Esta historia aconteceu em Várzea-Alegre. Não vou revelar o nome do nobre advogado para não melindrar, mas falarei dos demais personagens da historia que aconteceu nas décadas de 1970.
Houve uma época que o Antonio André do Roçado Dentro ficou doido barrido. Enquanto a família construía um local para prendê-lo, Antonio foi recolhido a cadeia publica municipal por alguns dias. Poucos dias, não mais que cinco dias.
Logo no primeiro dia, Antonio observou um advogado recém formado, passando pela janela do presídio, onde ficava seu aposento. Antonio André era engenhoso, astocioso e preparou uma para o doutor. Disse para o advogado ouvir: eu não sou doido não. O meu irmão é muito sabido, o meu pai morreu e deixou muitos bens e ele pra se apoderar sozinho me mandou prender aqui dizendo que eu sou louco. Mas, se um dia eu encontrar um advogado bom, que interessar, eu contrato nem que eu tenha que lhe pagar metade do que me pertence. O advogado se aproximou da janela e pediu para Antonio repetir a historia. Antonio repetiu a sua proeza e o advogado disse que aceitava a causa no ato.
Então, Antonio André colocou as duas mãos para fora da grade da janela pegou o advogado pelo colarinho e sapecou: Vá gostar de uma confusão assim no inferno!
Houve uma época que o Antonio André do Roçado Dentro ficou doido barrido. Enquanto a família construía um local para prendê-lo, Antonio foi recolhido a cadeia publica municipal por alguns dias. Poucos dias, não mais que cinco dias.
Logo no primeiro dia, Antonio observou um advogado recém formado, passando pela janela do presídio, onde ficava seu aposento. Antonio André era engenhoso, astocioso e preparou uma para o doutor. Disse para o advogado ouvir: eu não sou doido não. O meu irmão é muito sabido, o meu pai morreu e deixou muitos bens e ele pra se apoderar sozinho me mandou prender aqui dizendo que eu sou louco. Mas, se um dia eu encontrar um advogado bom, que interessar, eu contrato nem que eu tenha que lhe pagar metade do que me pertence. O advogado se aproximou da janela e pediu para Antonio repetir a historia. Antonio repetiu a sua proeza e o advogado disse que aceitava a causa no ato.
Então, Antonio André colocou as duas mãos para fora da grade da janela pegou o advogado pelo colarinho e sapecou: Vá gostar de uma confusão assim no inferno!
A historia de Antonio André deixa bem claro que não existe causa perdida para advogado. Seja qual for a questão ele diz confiante: vamos ganhar.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirAté os doidos da Rajalegre são sabidos.... kkkkkkkkkkk
Morais
ResponderExcluirEu tenho um primo que foi pra Várzea Alegre ainda criança, vindo da Boa Sorte. Garoto esperto, inteligente, mas sem juizo. E vendo que na cidade poderia se ganhar dinheiro com mais facilidade resolveu engraxar sapatos, um trabalho digno e honesto, olhar pra baixo e pensar alto!
Ele sabia como fazer o serviço, mas faltava-lhe o capital inicial. Resolveu então, trabalhar assim mesmo. Arranjou um caixote engendrou uma caixa e foi à luta. Como não tinha dinheiro pra comprar a tinta e a graxa, bolou um meio de começar o seu negocio. E preparou um combinado de água, com sabão em pó para substituir a tinta. E o primo esperto, vai passando aquela água com sabão no sapato do cliente, e nada do tão esperado brilho aparecer. Percebendo a maladragem do artista o cidadão dá-lhe um temendo de um croque no cabeção que, segundo ele, até hoje ainda sente a cabeça doer.
Muito inteessante essa história, Morais. E olha que os advogado têm fama de nunca serem enganados...rsrs....abraçoss
ResponderExcluirEu constatei três coisas: Que advogar é acreditar no sucesso da causa.
ResponderExcluirTentar enganar alguém de Várzea Alegre, né fácil não, Francisco, seu primo se deu mal
Um dos contrastes de Várzea Alegre é que até os doidos agem como normais.
Um abraço primo