Fonte: jornal O POVO
Como forma de homenagear o ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes de Alencar, foi lançado no município de Araripe, na região do Cariri, a pedra fundamental do memorial que leva o nome do político que nasceu em Araripe, em 1916, e faleceu em Recife, em 2005.
O evento, aberto com solenidade no Teatro Municipal Miguel Arraes de Alencar e apresentação da banda do Instituto Athos, contou com a participação de prefeitos da região e de Madalena Arraes, viúva de Arraes.
Ela ressaltou o fato do marido ter passado muitos anos no município e de ter adquirido "uma bagagem já intelectual e humana muito grande".
Segundo o prefeito de Araripe, José Humberto Germano Correia, o objetivo do memorial é “eternizar o nome de Arraes” no município. (Colaborou Amaury Alencar)
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Síntese biográfica
O evento, aberto com solenidade no Teatro Municipal Miguel Arraes de Alencar e apresentação da banda do Instituto Athos, contou com a participação de prefeitos da região e de Madalena Arraes, viúva de Arraes.
Ela ressaltou o fato do marido ter passado muitos anos no município e de ter adquirido "uma bagagem já intelectual e humana muito grande".
Segundo o prefeito de Araripe, José Humberto Germano Correia, o objetivo do memorial é “eternizar o nome de Arraes” no município. (Colaborou Amaury Alencar)
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Síntese biográfica
Miguel Arraes de Alencar nasceu em 15 de dezembro de 1916, em Araripe, Ceará. Concluiu o curso secundário em 1932, na cidade do Crato. Em seguida, mudou-se para o Recife para dar continuidade aos estudos e seguir carreira profissional, prestando concurso público e tornando-se, em 1933, funcionário do Instituto de Açúcar e do Álcool (IAA).
Estudou na Faculdade de Direito do Recife, formando-se em 1937 e continuando a carreira de servidor público. Foi Delegado Regional do IAA, nomeado por Barbosa Lima Sobrinho. Arraes iniciou sua carreira política em 1948, ocupando o cargo de secretário estadual da Fazenda, durante o governo de Barbosa Lima Sobrinho. Em 1950, elegeu-se deputado estadual. Em 1958, conquista novamente uma vaga na Assembléia Legislativa de Pernambuco. Em 1959, foi secretário da Fazenda no governo de Cid Sampaio e prefeito da cidade do Recife. Em 1962, Arraes foi eleito pela primeira vez governador de Pernambuco, porém não concluiu o mandato sendo deposto pelo Golpe Militar.
Teve passagens por algumas prisões brasileiras, seguindo para a Argélia em 25 de maio de 1965. Após 14 anos de exílio, voltou ao Brasil beneficiado pela anistia. Foi eleito deputado federal em 1982 e, em 1986, elegeu-se mais uma vez governador de Pernambuco. Em 1990, foi novamente deputado federal. Em 1994, voltou ao governo de Pernambuco pela terceira vez. Em 2003, assumiu mais um mandato como deputado federal. Faleceu no Recife, no dia 13 de agosto de 2005, vítima de uma infecção generalizada.
Fonte: site do Governo de Pernambuco
Fonte: site do Governo de Pernambuco
"Nunca me preocupei com rótulos. O rótulo de radical, conciliador, não tem nenhum sentido para mim, como não tinha sentido me chamarem de comunista no passado. O que importa é a prática política; o que importa são os posicionamentos que se tomam ao lado de determinadas camadas sociais em defesa de teses que interessam à nação como um todo"
ResponderExcluirMiguel Arraes - 1983.
Prezado Armando.
Miguel Arraes é merecedor desta honraria bem como de outras que por ventura lhe sejam atribuidas.
Uma boa semana.
Abraços.
Morais:
ResponderExcluirMesmo os que discordavam politicamente do Dr. Miguel Arraes reconheciam nele honestidade e coerência.