A foto acima foi feita num dia 7 de setembro, nos anos 60 (que o imaginário popular conserva como os “anos dourados”). Naquela época, no dia 7 de setembro, o Crato era uma festa. Na foto acima, o desfile escolar ao longo da Avenida Duque de Caxias, que recebia desde o Tiro de Guerra (TG 205), Grupo de Escoteiros, Colégios, Ginásios e Grupos Escolares cratenses. E a população entupia as ruas para participar da festa cívica.
Caro leitor:
Abandone por um momento a leitura do texto e contemple, mais uma vez, detidamente, a foto acima. À esquerda está o Colégio Diocesano, ao fundo a antiga Cadeia Pública, anexa ao prédio da antiga Prefeitura Municipal. Nas calçadas, incontável multidão...
O Dia da Independência era uma festa coletiva. Naquela manhã, sempre ensolarada, ao som de tambores, taróis e cornetas ainda desfilavam os chamados carros alegóricos, uma atração à parte. Cada colégio tinha sua baliza – cuja escolha sempre recaía numa bela jovem – que garbosamente, desfilava a frente dos pelotões. Na decoração das ruas predominava as cores verde-amarelas. Tudo feito de forma espontânea pelos educandários e as camadas da população.
Amanhã é 7 de setembro, mas o cenário mudou...
Abandone por um momento a leitura do texto e contemple, mais uma vez, detidamente, a foto acima. À esquerda está o Colégio Diocesano, ao fundo a antiga Cadeia Pública, anexa ao prédio da antiga Prefeitura Municipal. Nas calçadas, incontável multidão...
O Dia da Independência era uma festa coletiva. Naquela manhã, sempre ensolarada, ao som de tambores, taróis e cornetas ainda desfilavam os chamados carros alegóricos, uma atração à parte. Cada colégio tinha sua baliza – cuja escolha sempre recaía numa bela jovem – que garbosamente, desfilava a frente dos pelotões. Na decoração das ruas predominava as cores verde-amarelas. Tudo feito de forma espontânea pelos educandários e as camadas da população.
Amanhã é 7 de setembro, mas o cenário mudou...
O amor à Pátria é um estado de espírito que já não existe mais entre nós. Aquele sentimento era fruto das tradições e do respeito que tínhamos por nossa história. Desapareceu a mentalidade cívica dos tempos passados! Nos dias atuais, quando muito, no Dia da Pátria, quando muito, ganha destaque o “grito dos excluídos”, (foto ao lado) uma demagogia patrocinada por agremiações político-partidárias. Ao invés da beleza de outrora temos agora uma alegoria feia, com esses falsos excluídos – alguns alcoolizados – gritando palavras de ordem. Nos dias atuais só sabemos que é o Dia da Pátria quando à noite ligamos a televisão e vemos que houve desfile das Forças Armadas em Brasília. Das antigas comemorações, o povo ainda celebra seus santos padroeiros e o São João. Menos mal. E de quatro em quatro anos a maioria ainda exibe bandeiras do Brasil para torcer por nosso selecionado na Copa do Mundo de Futebol...
Prezado Armando Rafael.
ResponderExcluirEsta foto nos traz muita saudade. Especialmente da conciencia de dever civico de nossos mestres a epoca. Hoje, o civismo foi substituido pela esperteza, o amor a patria deu lugar ao levar vantagem, a moral e a etica foram-se pelo ralo. Triste.
Morais:
ResponderExcluirHá muito não vemos uma manifestação pública de civismo. Tirante os jogos da seleção em Copa do Mundo, só se vê a bandeira do Brasil hasteada em agências bancárias.
Vai ver que os banqueiros têm razão: “nunca antes na história deste país” eles ganharam tanto dinheiro...
Afora esses breves lampejos, não é muito comum falar-se do Brasil como uma nação, a nação dos brasileiros. Parece que a nação brasileira anda meio esquecida. Fala-se tanto em quebra de sigilo dos contribuintes, “mensalão”, “aloprados”, corrupção, assaltos, violência...
Mas de coisas boas quase nada se fala.
E mesmo assim o povo parece conformado...
“Vida de gado!
Povo marcado e povo feliz”...
Caro Armando,
ResponderExcluirVocê foi muito feliz no comentário. Morei na cidade do Crato no fim dos anos sessenta e pude confirmar o que diz, com muita propriedade, o amigo Antonio Morais. O 7 de sembro era um dia de festa para os estudantes da Nação. Como integrante do Exército Brasileiro tive a oportunidade de participar das comemorações do Sesquicentenário da Independência do Brasil, carregando pelas ruas da cidade de Sousa/PB, o fogo simbólico da Pátria, fato que marcou para sempre a minha vida.