O grande poeta e escritor Jose Augusto de Lima Siebra - Foto enviado por Stela Siebra de Brito, neta do poeta.. Minha casa é enfeitada
Tem na frente boas-noites
Que se embalam graciosas
Pelo vento em seus açoites.
Vem a brisa da manhã
Cantando notas de amores
A seus beijos divinais
Parecem sorrir as flores.
Vem o sol dourado ao mundo
Faz da casa um paraíso
Dá-lhe encantos de tal forma
Que a minha alma salta um riso.
Em roda da minha casa
Cantam ledos passarinhos
Tal a noiva, da janela,
Assim eles dos seus ninhos.
Lá por dentro vivem rosas
Exalando o seu perfume
E fazendo guarda a elas
Dorme um triste vaga-lume.
Quando a noite envolve o mundo
Que os passarinhos vão dormir
O vaga-lume desperta
Então começa a luzir.
Passa a noite em sentinela
A brilhar tão ternas flores
Para que algum malvado
Não lhe roube seus odores.
Quando a aurora alvissareira
Benfazeja traz o dia
Vão se erguendo as quatro rosas
Que são as quatro Maria.
A mulher e minhas filhas
São as rosas. Que perfume!
Eu que vivo junto a elas
Sou o triste vaga-lume.
O poeta escreve com o sentimento dos poetas. Como é bom de se ler os poemas do Jose Augusto. Uma declaração de amor a familia. Parabens.
ResponderExcluirConcordo com o primo Morais.
ResponderExcluirO poeta rimava bem as coisa do sertão. Uma boa composição de rima, métrica e naturalidade que só um bom poeta tem essa sensibilidade.
Parabéns a Stela, pelos cuidados que teve em conservar esse trabalho cultural.
Faz gosto ler e aprender com o poeta José Augusto. Um patrimônio cultural de Várzea Alegre.
Amigo Morais, José Augusto Siebra hoje é nome de rua em Ponta da Serra
ResponderExcluirToinho.
ResponderExcluirHomenagem justa e merecida. Parbens Ponta da Serra por esse reconhecimento ao nosso ilustre poeta.
Amigos,
ResponderExcluirfico sempre muito feliz com os comentários de vocês, sensíveis que são à beleza dos poema de Zé Augusto.
Esse poema "Minha Casa" traduz um amor muito grande pela família, pelo lar, pela terra, pela simplicidade das coisas boas da vida.
Abraços poéticos.
stela
Morais,
ResponderExcluirA sensibilidade poética do José Augusto de Lima é de fazer inveja a própria natureza e o seu poema é de uma dimensão grandiosa, simples e de soberba sensibilidade.