Mandacaru e o astro rei.
Sertão, sertões, vários há, basta sentí-los: há o sertão dos que não foram e o daqueles que regressaram, atraídos pela saudade do luar, do cheirinho da terra, da brisa amena da noite; há o sertão da macambira, do xique-xique, do mandacaru, plantas espinho/flor que acariciam agrestinamente o coração grande do sertanejo; há o sertão que contradiz e desmitifica a crueldade que alguns erroneamente enxergam habitar solitária no meio da mata rala: este, o sertão da alegria, do povo feliz, que vai ao forró e dança até que a lua, cansada, ceda seu lugar ao sol. Este, o sertão que sinto, múltiplo, plural e singular, não apenas bonito, sobretudo belo.
Jarrim de fulô - Xico Bizerra.
Jarrim de fulô - Xico Bizerra.
Nordestino Afogado
ResponderExcluirA crônica do Xico Bizerra nos leva a mergulhar nas lagoas e nos
açudes dos sertões nordestinos, sem medos. Eu sou capaz de me afogar nas águas cristalinas e puras da poesia sertaneja sem ajuda de salva-vidas.
Já a Mayara Petruso conseguiu se afogar nas águas rasas e sujas da sua própria saliva.
Xico...
ResponderExcluirAdorei tudo na sua postagem Fotos (maravilhosas), texto e música.
Só num sabia que você era "jarrim de fulô de janela" mas até que fica bunitim com essa nova qualidade... (risos).
Brincadeiras a parte, esta foi uma potagem de primeira.
Abraço,
Claude
só acrescentndo para não restar dúvidas: o texto e a música são minhas; as fotos devem ser creditadas a morais, que, tão bem, ilustra noss coluna.
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