Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
Qui São Pêdo não abrisse
As portas do céu e fosse,
Te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
E tu cum insistisse,
Prá qui eu me arrezorvesse
E a minha faca puxasse,
E o buxo do céu furasse?...
Tarvez qui nós dois ficasse
Tarvez qui nós dois caísse
E o céu furado arriasse
E as virge tôdas fugisse!!!
Dedicado ao Poeta Mundim do Vale.
ResponderExcluirLindo demais, Morais, adorei!
ResponderExcluirAh si sesse mas num for!!!!!!!!!!!!!!!!! Traduza, Mundim!!!!!
ResponderExcluirMorais,
ResponderExcluirZé da Luz era um poeta de uma criatividade incrível. Imaginar o céu furado à faca e as virgens fugindo é muito surreal.
DR SÁVIO ME CHAMA MUITO ATENÇÃO, ESSAS RIQUEZAS DE DETALHES. EM UMA CERTA POESIA PATATIVA COMPARA UM CHICOTE BATENDO NAS COSTA COM UM RAIO QUE CAI.
ResponderExcluir" COMO UM RAI QUE CAI
O REI BATIA E VEIA DIZIA
MEU GENRO AI AI AI
PELO AMOR DO PAI
DA MAE E DA VÓ
E JOÃO TEVE DÓ
E SOLTOU A MACACA
MAS PEGOU UMA FACA E
CORTOU O COCÓ".
AS FAÇANHAS DE JOÃO MOLE DO LIVRO INSPIRAÇÃO NORDESTINA.
Obrigado pela dedicatória.
ResponderExcluirEu conheço alguns trabalhos do
poeta Zé da Luz, não postei alguns,
porque os trabalhos desse poeta são um tanto trágicos.