Lendo o excelente poema ECOLOGIA, do poeta conterrâneo Aldenísio Correia, resolví mostrar essse trabalho.
Meu caro amigo leitor
Eu peço atenção total,
Vou rimar nesse cordel
A causa de um grande mal.
A doença do planeta
E o aquecimento global.
É notório a nossa gente
Se queixando do calor,
O mar muito revoltado
Distribuindo o terror.
Só pode ser represália
Contra o homem predador.
Deus não fez o ser humano
Desprovido de noção,
Deu a ele inteligência
Para ser um bom cristão.
Mas ele desobedece
Causando a poluição.
Peço perdão ao leitor
Por também contribuir,
Pois o cigarro que fumo
Sei que chega a poluir.
Mas eu pretendo deixar
Se meu bom Deus permitir.
Deus cultivou a floresta
Adubando com amor,
Agora vem qualquer um
Especulando o valor.
Por isso eu digo que o homem
É o maior predador.
O problema permanece
Em cada esgoto entupido,
Na chaminé fumaçando
E no rio poluído.
No lixo sobre as lagoas,
No mangue sendo invadido.
A derrubada de árvores
A indústria de carvão,
A queimada de florestas
E o cano de escapação.
São responsáveis diretos
Precisam de contenção.
Agressão ambiental
É um fato em evidência,
O cidadão mais humilde
Agride na inocência.
Mas tem especulador
Que age com consciência.
Eu já rimei o problema
Vou rimar a solução,
Só finda o aquecimento
Parando a poluição.
Conservando os animais
Mantendo a vegetação.
Para um futuro feliz
Precisamos nos unir,
Estruturando o presente
Para aguardar o porvir.
Se acontecer o contrário
O planeta vai sumir.
Se o meu cordel alcançar
Gente de bom coração,
Vou ficar muito feliz
Pela contribuição,
Pedindo a Deus que ajude
Na busca da solução.
Se o verso ofender alguém
Me desculpe o proceder,
Não tive aqui intenção
De a ninguém ofender.
Só apontei solução
Pra terra sobreviver.
No cordel dei meu recado
Espero que alguém mais fale,
Pra defender o planeta
Não há ninguém que me cale.
Por isto eu assino embaixo
Poeta: MUNDIM DO VALE.
Dedicado a Balbina Correia, para que ele repasse para Aldenísio.
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
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Prezado Mundim.
ResponderExcluirUma dedicação muito merecida. Há quatro decadas quando ninguem se preocupava com este problema o Aldenisio já fazia sua advertencia. Parabens aos dois amigos.
Abraços.
Na poesia, você é rei, Mundim.
ResponderExcluirAbraço,
Claude