Por favor
- Claude Bloc -
Por favor,não cante meus versos
Meu doce incenso
Tão simples,( complexos).
Fale-os baixinho,
Na noite aberta
Sussurre-os, afague-os
Ao som da viola...
Se eu chorar
Abafe a poesia
Dentro do peito
E deixe o sereno da noite apagar.
Depois, só depois,
seque minhas lágrimas
e segure esse passo
Escreva um poema
No meu caderno
E bem cedinho
Empurre a porta
E abra a janela
E lace o tempo
E deite a poesia
Nas ondas do mar.
Claude Bloc
Claude,
ResponderExcluirEstou de plantão, enquanto um paciente sucumbe, num mar revolto. Lendo a tua poesia, medito sozinho, pedindo um socorro, que jamais virá. Tento enxugar as lágrimas de sua companheira num laço de tempo. Todavia, a sua esperança transcende num mar sem ondas. Ao céu, subirá.
Claude, tu estas' na serra verde pra tanta inspiração. Dentro do teu mundo interior coisas belas afloram sobre a terra. Muito bonito seu poema.abraco.
ResponderExcluirÉ...
ResponderExcluirClaude:
Você madruga para nos embalar com os mais belos poemas. Valeu.
Vicente Almeida
Essa menina é demais...emociono-me saber ter alguém assim em meu estado, em meu cariri, em minha vida.
ResponderExcluirÍris Pereira
Claude.
ResponderExcluirUm bom poema. Como sempre.
Abraços.