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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A queda da Bolsa - Por Mundim do Vale.


Dedicado aos poetas do Blog do Sanharol.

No tempo que a bolsa de Nova York caiu e quebrou a metade do mundo, feito jenipapo que quando cai vai derrubando os outros, tinha um violeiro desses que ainda estão em começo de carreira, cantando na Praça do Ferreira, quando passou um senhor que colocou cinco reais no prato fazendo o seguinte pedido: fale da queda da bolsa. O repentista tentando atendê-lo improvisou essa sextilha:

Vim pra Praça do Ferreira
Pra tomar café com pão
Passou uma velha correndo
Dizendo: Pega ladrão!
Eu me agarrei com o cabra
E a bolsa caiu no chão.

3 comentários:

  1. È por essa razão que tenho um carinho todo especial pelo poeta. Mesmo não entendendo a pergunta e fazendo uma baita confusão deu uma resposta de satisfazer qualquer um.
    Grande Mundim.
    Abraços.

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  2. NOTA 10 PELO HUMOR NA EQUIVOCADA RESPOSTA MEFEZ LEMBRAR O GRANDE TEMA A TERRA CAIU NO CHÃO E VOLTA A PERGUNTAR AO MORAIS E AO MUNDIM O O POETA ZÉ DALUZ DESENVOLVEU ESSE TEMA?

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  3. O que vale aí é a presença de espírito. Fantástico!

    Abraço,

    Claude

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