Era apenas um jogo de futebol. Nada mais que isso. Claro que as paixões, assim como as religiões e a política, são coisas que não se deve discuti.
Aliás, pra bem falar a verdade, o discutir, se não por temas nobres, enlameia a alma. Conversar, ah, isso sim, faz bem ao coração e ao entendimento.
Mas estava lá o vermelho de uma das camisas misturado com o vermelho da outra, complementadas por cores outras, cada uma delas. Em comum, a cor que lavava a cabeça do homem que recebeu a pedrada.
Um vermelho-vergonha cor de sangue. E embora o jogo tenha terminado num melancólico 0x0, todos perderam. Melancolicamente.
Prezado Xico Bizerra.
ResponderExcluirO que foi a alegria do povo se transforma em preocupação e problema. Quando um filho ou amigo se dirige a um estadio de futebol parace que vai pra guerra. Essa é a verdade. A selvageria e brutalidade do ser humano atual ultrapassa limites impensados. O campo do esporte virou campo de batalha.
O vermelho do terno
ResponderExcluirMistura-se com o vermelho da ferida
Na sangria do Red Label.
Um abraço, Xico!