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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 20 de março de 2011

A visita de Barack Obama -- por Armando Lopes Rafael

Segundo as notícias da mídia, divulgadas neste domingo, o povo carioca acorreu às ruas para ver o presidente Barack Obama na sua passagem pelo Rio de Janeiro.
Gesto emblemático, que deixou a esquerda jurássica estupefata! Por falar em mídia, esta se esqueceu de lembrar que o presidente dos EUA já ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Honraria que o ex-presidente Lula perseguiu por diversas vezes – sob o incentivo e a bajulação da sua Guarda Pretoriana –, mas viu frustradas todas as suas tentativas nesse intento.
Depois que a presidente Dilma Rousseff classificou de “êxito” o périplo de Barack Obama por Brasília e pelo Rio de Janeiro, fiquei perguntando a mim mesmo onde andam os assessores de política externa do ex-presidente Lula. Estes, em passado recentíssimo, convenceram o presidente-operário a se afastar dos EUA e de outras nações amigas e apoiar as sanguinárias ditaduras africanas, a do Irã, de Cuba, da Líbia e da Venezuela.
Esses “aspones” – com destaque para o “aspone-mor” Marco Aurélio “top-top” Garcia – induziram Lula a oferecer seus bons serviços para obter um acordo entre a ditadura iraniana e o Conselho de Segurança da ONU, devido à decisão dos aiatolás de construir a bomba atômica. Lula embarcou nessa canoa furada e deu com os burros n’água. Literalmente. A oferta foi de pronto recusada. Também convenceram o ex-presidente Lula a abrigar, na embaixada brasileira em Honduras, o ex-presidente Manoel Zelaya, deposto e expulso pelo Poder Legislativo daquela nação. Vê-se agora que tudo isso se constituiu numa série de fracassos diplomáticos que macularam a boa imagem tida – até então – pelo Itamarati.
Mais pragmática, a presidente Dilma Rousseff sabe que o declínio dos Estados Unidos é fato.
Mas esse declínio é lento e relativo. Os EUA continuam a ser a maior potência militar e econômica do planeta. E a luta para aumentar nossas exportações para os EUA é ainda mais rentável para garantir a expansão da nossa economia do que ficar bajulando ditadores quebrados como Hugo Chávez, Mahmoud Ahmadinejad, Fidel-Raúl Castro, Muammar Kadhafi, Mbasogo (da Zâmbia) et caterva...
Texto e postagem de Armando Lopes Rafael

Um comentário:

  1. Prezado Armando.

    Todos nós sabemos que quando duas nações grandes como Brasil e Estados Unidos se unem, ficam mais fortes e todas saem ganhando. Ainda bem que a Presidente Dilma tem esta visão. O Cara julgava-se mais importante que o presidente americano, e preferia juntar-se a Bolivia, Venezuela, Cuba, Iran e aparecer para o mundo como a maior despensador de dividas de paises para com o Brasil.

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