Meu vô Mundim mandou eu colocar o dedo no arquivo para sortear uma poema e postar na minha conta.
Eu coloquei e deu esse aí, que eu quero dedicar as minhas novas coleguinhas; Izabel Vieira e Sabrina.
Beijos da Flor Alencarina.
RESGATE CULTURAL ( Literatura de cordel )
A cultura popular
Foi um tempo torturada,
Com o desprezo dos valores
Dessa cidade adorada.
Mas essa nova gestão
Vem mantendo resgatada.
O bom prefeito recebe
O artesão com um abraço,
Seu projeto cultural
É tão forte quanto um laço,
Ele sabe que a chegada
Parte do primeiro passo.
Depois do projeto feito
O prefeito autorizou,
O artista bateu palmas
E o poeta aprovou.
Só quem ficou constrangido
Foi quem antes torturou.
Pra nossa comunidade
A cultura é relevante,
Crença, costume e história,
Somam um fator importante.
Por isto a terra do arroz
Já deu um passo adiante.
Hoje Várzea Alegre tem
O retorno do reisado,
Tem quadrilha de São João
Dançando pra todo lado,
Até o maneiro-pau
Também já foi resgatado.
Conservar nossos costumes
É proposta do prefeito,
Manter a cultura viva
É também o seu conceito,
Urbanizar a lagoa
Vai ser o seu grande feito.
A proposta do prefeito
Foi muito bem recebida,
O festival de quadrilhas
Foi o ponto de partida.
E a festa de cavalhada
Também foi muita aplaudida.
Essa gestão atual
Não brinca de aventura,
O gestor enxerga hoje
Uma cidade futura.
Um exemplo do que digo
É o barracão da cultura.
A nova gestão já fez
O projeto caminhar,
Só falta a população
Aplaudir e aprovar,
Para a próxima geração
Ter cultura popular.
Hoje Várzea Alegre conta
Com o poeta Israel,
Com Expedito na viola
Dr. Sávio no cordel,
Mas toda a inspiração
É Deus que manda do céu.
Cultura popular é
O fogo duma caieira,
É pau de sebo na praça
É batizado em fogueira,
É passe de ramo bento
Dado pela rezadeira.
É uma folha de arruda
Pra fazer uma simpatia,
É uma vela na janela
Dia de Santa Luzia,
É furto de santo à noite
Pra chover no outro dia.
Também está incluído
O trabalho da rendeira,
A crença religiosa
E o embolador de feira.
E a brincadeira de roda
Em torno duma fogueira.
A promessa de um profeta
De muita chuva no chão,
O pagador de promessas
Descalço na procissão.
É tudo isso que faz
A cultura no sertão.
Um tocador de rabeca
Uma banda cabaçal,
Um artesão de madeira
azendo colher de pau.
E um gritador de leilão
Tudo isso é cultural.
Quem vier me perguntar
Eu digo como é que é,
Para tocar gafieira
Não tinha como Bié.
E pra tocar no sovaco
Geraldo de Zé Teté.
De Pedro Souza eu me lembro
Não tem como me esquecer,
Sérgio Piau me faz falta
Mas nada posso fazer.
Os dois estão com Bidim
Para elevarem o saber.
A educadora Eliza
Foi lembrada muito bem.
E Damião Bonequeiro
Tá no contexto também,
Com o poeta Zé Gonçalves
Formam um trio no além.
Na área da profecia
Tinha Pedro Severino,
Que também era poeta
Desde o tempo de menino.
E a saudade me lembra
Do grande Zé Clementino.
Cultura lembra também
A corrida de jumento,
Da moça com Santo Antônio
Pra arranjar casamento.
E o povo enforcando Judas
Escutando o testamento.
Aqui eu deixo a cultura
E falo do benfeitor,
O violeiro agradece
E o povo deve favor,
A cidade se destaca
E fica grata ao gestor.
Todo mundo tem noção
Que a cultura é envolvente,
Conservar esse valor
É um ato inteligente.
Pensando assim o prefeito
Tá devolvendo pra gente.
Meu povo foi contemplado
Pelo ato de nobreza,
Porque cultura de um povo
É quem eleva a grandeza.
Por isto o poeta rima: -
Várzea Alegre é natureza.
Carisma gera prestígio
Cultura gera saber,
Quem não gosta de cultura
Não serve para viver,
Várzea Alegre já avança
Para o TEMPO DE CRESCER.
Mundim do Vale V. Alegre - Ceará
A cultura popular
Foi um tempo torturada,
Com o desprezo dos valores
Dessa cidade adorada.
Mas essa nova gestão
Vem mantendo resgatada.
O bom prefeito recebe
O artesão com um abraço,
Seu projeto cultural
É tão forte quanto um laço,
Ele sabe que a chegada
Parte do primeiro passo.
Depois do projeto feito
O prefeito autorizou,
O artista bateu palmas
E o poeta aprovou.
Só quem ficou constrangido
Foi quem antes torturou.
Pra nossa comunidade
A cultura é relevante,
Crença, costume e história,
Somam um fator importante.
Por isto a terra do arroz
Já deu um passo adiante.
Hoje Várzea Alegre tem
O retorno do reisado,
Tem quadrilha de São João
Dançando pra todo lado,
Até o maneiro-pau
Também já foi resgatado.
Conservar nossos costumes
É proposta do prefeito,
Manter a cultura viva
É também o seu conceito,
Urbanizar a lagoa
Vai ser o seu grande feito.
A proposta do prefeito
Foi muito bem recebida,
O festival de quadrilhas
Foi o ponto de partida.
E a festa de cavalhada
Também foi muita aplaudida.
Essa gestão atual
Não brinca de aventura,
O gestor enxerga hoje
Uma cidade futura.
Um exemplo do que digo
É o barracão da cultura.
A nova gestão já fez
O projeto caminhar,
Só falta a população
Aplaudir e aprovar,
Para a próxima geração
Ter cultura popular.
Hoje Várzea Alegre conta
Com o poeta Israel,
Com Expedito na viola
Dr. Sávio no cordel,
Mas toda a inspiração
É Deus que manda do céu.
Cultura popular é
O fogo duma caieira,
É pau de sebo na praça
É batizado em fogueira,
É passe de ramo bento
Dado pela rezadeira.
É uma folha de arruda
Pra fazer uma simpatia,
É uma vela na janela
Dia de Santa Luzia,
É furto de santo à noite
Pra chover no outro dia.
Também está incluído
O trabalho da rendeira,
A crença religiosa
E o embolador de feira.
E a brincadeira de roda
Em torno duma fogueira.
A promessa de um profeta
De muita chuva no chão,
O pagador de promessas
Descalço na procissão.
É tudo isso que faz
A cultura no sertão.
Um tocador de rabeca
Uma banda cabaçal,
Um artesão de madeira
azendo colher de pau.
E um gritador de leilão
Tudo isso é cultural.
Quem vier me perguntar
Eu digo como é que é,
Para tocar gafieira
Não tinha como Bié.
E pra tocar no sovaco
Geraldo de Zé Teté.
De Pedro Souza eu me lembro
Não tem como me esquecer,
Sérgio Piau me faz falta
Mas nada posso fazer.
Os dois estão com Bidim
Para elevarem o saber.
A educadora Eliza
Foi lembrada muito bem.
E Damião Bonequeiro
Tá no contexto também,
Com o poeta Zé Gonçalves
Formam um trio no além.
Na área da profecia
Tinha Pedro Severino,
Que também era poeta
Desde o tempo de menino.
E a saudade me lembra
Do grande Zé Clementino.
Cultura lembra também
A corrida de jumento,
Da moça com Santo Antônio
Pra arranjar casamento.
E o povo enforcando Judas
Escutando o testamento.
Aqui eu deixo a cultura
E falo do benfeitor,
O violeiro agradece
E o povo deve favor,
A cidade se destaca
E fica grata ao gestor.
Todo mundo tem noção
Que a cultura é envolvente,
Conservar esse valor
É um ato inteligente.
Pensando assim o prefeito
Tá devolvendo pra gente.
Meu povo foi contemplado
Pelo ato de nobreza,
Porque cultura de um povo
É quem eleva a grandeza.
Por isto o poeta rima: -
Várzea Alegre é natureza.
Carisma gera prestígio
Cultura gera saber,
Quem não gosta de cultura
Não serve para viver,
Várzea Alegre já avança
Para o TEMPO DE CRESCER.
Mundim do Vale V. Alegre - Ceará
Prezada Duda.
ResponderExcluirFiz o alinhamento. Não sei se do jeito original. Posso afirmar sem medo, que os versos do seu avô são um primor. Parabens pela bela escolha.
O RESGATE FOI FEITO AGORA PRECISA SER MANTIDO; E AO QUE ME PARECE ELE ESTAR ESCORRENDO ENTRE OS DEDOS
ResponderExcluirMAS DIGA-SE DE PASSAGEM O POEMA É MUITO BEM FEITO
ResponderExcluirDuda, o Poema está perfeito, lindo.
ResponderExcluirSó um detalhe a corrigir: No meu tempo em Várzea Alegre, a vela na janela era colocada no dia dois de fevereiro, dia de N. S. das Candeias. Quanto ao resgate da cultura, acho maravilhoso, cabe à sociedade, comunidade, povo de Várzea Alegre a continuação. Cobrando, exigindo das autoridades a manutenção. Pra isso há verbas.
Duda, amei o "RESGATE CULTURAL", vc me deu a idéia de ir ao fundo do baú, na época das festinhas que fazia na Escola nas datas comemorativas e aqui vou postar umas quadrinhas sobre FOCLORE.
ResponderExcluirQuadra sobre FOLCLORE
Saci Pererê é uma lenda,
Ele anda com uma perna só,
Sai fumando num cachimbo
E cantando socó, socó.
O vinte e dois de agosto
Nas Escolas se comemora
Selecionando os mitos
Dançando o Folclore de agora.
Outros mitos são lembrados
E entram bem na mitologia
Eu sempre animei festas
Com graça e muita ogia
Dudinha minha colega
ResponderExcluirDe versos bem escolhidos
Duda do Vale não nega
Que é neta de Mundim
E com arte nos entrega
Seus versos como um jardim
O seu vovô nos resgata
Maravilhoso cordel
Versos de ouro e de prata
Lapidados com cinzel
Na rima de um poeta
Na pedra de meu anel.
DUDINHA, seu vovô MINDIM é um TESOURO CULTURAL que nos orgulha e nos ENGRANDECE com suas engraçadas, emocionantes e FAMOSAS POESIAS recheadas de sentimentalismo, de lembranças..., de reconhecimentos, de gratidão, de AMOR...!!!
ResponderExcluirSeu dedinho foi muito " sábio" ao escolher esse primoroso POEMA que nos traz a significativa mensagem de reconhecer e de exaltar as acertadas "ações" do nosso Gestor Municipal no tocante ao resgate da nossa "cultura popular"
Nos versos caprichados e expressivos foram lembrados nomes e citados fatos e feitos relativos a sabedoria e artes do nosso POVO, que deve estar sempre PRESENTE em nossas mentes e em nossos corações..
Que nossas autoridades governamentais, de mãos dadas com a população, continue priorisando esse processo de RESGATE CULTURAL.
De todo CORAÇÃO, te agradeço essa DEDICAÇÃO, bem como ao vovô, a qual me deixou muito FELIZ.
Com todo CARINHO, PARABÉNS aos DOIS.
ISABEL VIEIRA-Sítio CHICO-V.ALEGRE-CE