Raimunda de Morais Rego - Mundinha de Sanharol.
Raimunda de Morais Rego, Mundinha de Sanharol já tinha uma certa idade quando o seu primo legitimo Benedito André ficou viuvo. Voce sabe como é a cegueira de um viuvo para se casar novamente. Pois bem, numa debulha de feijão na casa de Pedro André, cunhado de Mundinha e irmão do Benedito sugeriram que: Mundinha devia se casar com Benedito. Benedito avechou-se, ficou nervoso e, não esperou o outro dia, antes mesmo da debulha terminar foi logo perguntando: Mundinha voce quer se casar comigo? Mundinha era uma poetisa de mão cheia e respondeu em verso - um fora bem rimado:
Não me caso com viuvo,
Nem que a corda dê um nó.
Pra depois não me dizer,
Que a finada era melhor.
Mudinha irmã de Madrinha Zefa era uma cidadã bastante religiosa. A sua residência ficava próximo ao riacho de padrinho Pedro nosso ponto de lazer durante a quadra invernosa. Por detrás da sua casa tinha um pé de cajarana e servia de merenda antes e depois do saboroso banho de riacho. Ela tinha muito ciúme do pé de cajarana, mas não conseguia impedir a invasão da criançada, que além de se usufruírem dos frutos deliciosos faziam muitas desordens.
ResponderExcluirParece até que estou vendo ela e Madrinha Zefa passando de frete a minha casa eu varrendo os terreiros e elas dizendo-as: Cotinha tenha paciência com João esse menino vai ser um cidadão no futuro. Foram na nossa comunidade duas guerreiras que se dedicaram a pregarem a palavra de Deus e ao ensino do catecismo ao povo do Sanharol e comunidades vizinhas.
Prezado João Bitu.
ResponderExcluirVoce fala com a propriedade de quem conheceu.
Parabens.
Fico imaginando a situação: e o João Bastos Bitu, fala com a categoria dos que conviveram com as senhoras no texto sitadas: Dona zefa, e Dona Mundinha; muito bem lembradas; parabéns! Abraço fraterno. Fatima Gibão.
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