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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Historias de varzealegrenses - Por Antonio Morais

Luiz Salviano de Macedo - Lila.

Festa de São Raimundo Nonato, décadas passadas. Não tinha aquele reboliço das barracas atuais, a festa se limitava ao Parque de Diversões Lima, e uma quantidade de vendas de comidas tipicas - Manzape, pão de arroz, tapioca com mudubim, folhões, laranjas, tangerinas, abacaxis. O fato é que o povo não era tão viciado em bebidas como agora, satisfazia-se em encher a pança.

Assim é que, um camioneiro do cariri encheu um caminhão de abacaxis, cobriu com uma lona amarrada de corda, estacionou em frente a casa de José Teixeira na antiga Rua Getúlio Vargas.

Abriu parte da carga e começou a atender aos fregueses. Um abacaxi por dois cruzeiros. Em pouco tempo formou-se uma enorme fila tão grande era a procura. Eis que uma senhora se aproxima do dono e pergunta: Seu José, por que é que o senhor vende um abacaxi por dois cruzeiros e daquele outro lado são dois abacaxis por 1.00? O homem saiu em disparada pra conferir. Pois num é que a fila do Lila estava bem maior do que a dele que era dono! Também com uma diferença de preço dessa.

 Grande Lila.


2 comentários:

  1. Você esqueceu da cana na roleta, que os matutos chupavam rodando na roda gigante e jogando o bagaço nos outros, aquele refresco em garrafa, quebra-queixo. aqueles bonequinhos d eaçúcar...Qual dos garotos ou garota de hoje quer mais aquilo?

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  2. De abacaxi em tenho dúvida se ele gostava, pois sua preferência era mesmo a cachaça. Parecesse que estou o vendo chegando com seu cavalo machador desfilando pelas principais ruas de Várzea- Alegre. Seu ponto preferido era o bar de André onde ficava esperando uma garapa, ou seja, uma pessoa que ofertasse pinga. Gostava sempre de fazer uma parceria com Ladislau Camilo, outro grande estrategista no ramo da sabedoria.

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