Uma vez chegou um circo pequeno em Várzea Alegre e instalou-se num terreno próximo a quadra de esportes do Colégio São Raimundo.
As atrações eram somente um mágico, o palhaço Xupetinha, mais imoral do que namoro de cachorros, uma macaca que andava de bicicleta e a mulher do dono do circo, que se apresentava só de maiô, dançando e cantando a música Chiquita Bacana.
Estavam Acelino Leandro e Zé Tácito Correia sentados num banco da Praça de Santo Antônio, quando passou o palhaço de pernas de pau, acompanhado de uns quarenta meninos, fazendo a propaganda do espetáculo.
- O palhaço o que é?
- É ladrão de muié!
Acelino bateu no ombro de Zé Tácito e falou:
- Zé. Nós vamos assistir esse espetáculo hoje?
- Se não chover nós vamos.
Porque se não chover?
- Porque o circo não tem coberta. A não ser que o espetáculo seja na capela de Santo Antônio.
- Na capela de Santo Antônio não dar certo não. Porque se Maria Luíza souber, ela não vai deixar.
Naquela noite não choveu e os dois foram para o circo. Começou o espetáculo o dono do circo, que também era o palhaço e o mágico, Saudou o público e deu início ao espetáculo. No quadro da magia, ele mandou que todos fechassem os olhos e penssasem na imagem de um santo para que ele adivinhasse quem era o santo.Após três minutos ele mandou que abrisse os olhos e falou:
- Eu vou dizer qual foi o santo que vocês pensaram. O santo, foi São Raimundo Nonato.
Zé Tácito levantou os braços e gritou:
- Não Senhor. Eu pensei noutro santo.
Acelino segurou nos braços de Zé e gritou:
- Ele pensou foi em São João da Barra.
Dedicado ao vereador Carlos Renir Correia.
Depois da mulher melancia, recentemente esteve um circo pequeno no bairro Varjota, que tinha como atração a Mulher-Rapadura, a Mulher-Batida e a Mulher-Macaúba, que era um travesti.
ResponderExcluirGOSTEI MUNDIM. PARABÉNS.
ResponderExcluirPrezado Mundim.
ResponderExcluirHistoria pra la de boa. Fez-me lembrar outra , tambem de circo, acontecido com o meu pai e com meu tio Luiz André. Vou deixar para contar noutra oportunidades.