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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Terça - Blog em prosa - Por Giovane Costa.

Manuel Leandro Bezerra era muito espirituoso, gostava de fazer brincadeira com as pessoas. Já foi contado aqui no Blog varias historias de sua autoria.

Morava onde hoje é acasa que Joaquim Bitu morou até pouco tempo, por trás da casa de Marta Bitu. O caminho da roça dele passava em frente à casa de Balana, esposa de Roseno.

Sempre que vinha da roça com milho verde, Balana lhe pedia uma espigas: Oh, Manelzim, me dê umas espiguinhas pra eu fazer uma canjica, porque o milho de Roseno ainda não tá bom!

Ele deu o milho por algumas vezes, mas um dia preparou uma junto com seu primo Zé Bitu.Se combinaram e quebraram um cipó de milho (120 espigas) e trouxeram para Balana, que de tão feliz agradeceu muito aos dois.

Mas meninos, isso é muita bondade, não precisava disso tudo não! Manuel Leandro  quando ia no fim do terreiro olhou para trás e respondeu: Precisava, Balana, isso aí é para você ver que o milho de Roseno já tá bom!

9 comentários:

  1. Prezado amigo Giovane.

    Esta é o tipo de historia tipicamente nossa. Bem humorada e com uma lição de conhecimento extraordinario.
    Muito boa mesmo.

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  2. Morais,
    Obrigadao pelo elogio, mas eu gostaria de dedicar esta postagem 'a agora centenária D. Ana Leandro.
    Abraços!

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  3. Manuel Leandro (meu avô), ia oara a cidade. Qaundo chegou no começo do corredor de João do Sapo, que estava cheio. pois era inverno, tinha um senhor desconhecido de cócoras, sem querer atravessar.
    Manuel Leandro perguntou qual era o motivo. O homem disse que era porque estava com morruinha (febre) e estava com medo de morrer.
    Manuel leandro, demonstrando bondade, se agachou e disse: pois não seja por isso, monte aqui na minha carcunda e vamos! O velho obedeceu.Quando chegaram no meio do corredor, Manuel Leandro inventou que tinha escorregado e derrubou o velho na água.

    (Obs; Para vocês terem uma idéia como esta história é velha, Manuel Leandro morreu dia 23/junho/1925.

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  4. Prezado Giovane.

    Manuel Leandro era assim mesmo. Certa vez se juntou com Pedro André roubaram os potes de arroz da roça de João de Pedrinho e esconderam na casa de um deles. No outro dia se espalhou a conversa: roubaram o arroz de João Garrote. Só avisaram da brincadeira ao João do Garrote quando ele ia subindo para dar parte ao delegado Jose Alexandre do Canto.

    Uma dedicação muito merecida.

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  5. Manuel leandro era neto de Zé Raimundo do Sanharol, mm exemplo de homem destemido, corajoso. E assim como o avô segundo pessoas que conviveram com ele, era um homem brincalhão, 'as vezes, mas que também não tinha medo de nada.

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  6. Morais,
    No lugar do pote de arroz eles deixaram um paletó velho. KKKKKKK

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  7. Giovane muito boa estoria o blog do sanharol merece isso estorias do sanharol, parabens.

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  8. Valew, Dudu, obrigado pelo elogio, continue nos prestigiando, abraços!

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  9. Parabens Giovani, dei boas risadas: traga-nos mais historias desse quilate... Abraço fraterno. Fatima.

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