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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 19 de novembro de 2011

Alguém ainda lembra? Hoje é o Dia da Bandeira – por Armando Lopes Rafael

Comemoramos neste  19 de novembro o Dia da Bandeira. A data foi oficializada  por meio do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da Pátria, consoante o artigo 13, parágrafo 19, da Constituição brasileira.
A Bandeira Nacional é símbolo inalterável, de acordo com o artigo 1º, I, da Lei nº 5.700, de 1º de dezembro de 1971, acrescida das modificações introduzidas pela Lei nº 8.421 de 11 de maio de 1992.

Muito bonita a atual bandeira do Brasil!
O que poucos sabem é que, após o golpe militar de 15 de novembro de 1889, que instaurou a República foi criada uma nova bandeira para os "Estados Unidos do Brasil". (Este o novo nome do Brasil, que vigorou até 1967, quando o então presidente, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, mudou a denominação para "República Federativa do Brasil").

Voltemos à primeira bandeira republicana. Esta, se constituía numa imitação barata da norte-americana. Era composta de listas horizontais verdes e amarelas, e um quadrado azul – na parte esquerda de cima – com estrelas brancas a representar os Estados, antigas Províncias. (veja ao lado direito a primeira bandeira republicana que só durou 4 dias, de 15 a 19 de novembro de 1889).

A população carioca reagiu de maneira tão negativa à primeira bandeira republicana,  que as novas autoridades republicanas, após quatro dias, voltaram atrás. Resolveram manter a bandeira do Império do Brasil, substituindo apenas o belíssimo escudo imperial por uma esfera azul, cortada ao meio por um faixa branca,  com a frase positivista Ordem e Progresso, na cor verde.
Quanto à bandeira do Império,  ela  foi criada por inspiração do Imperador Dom Pedro I. Este escolheu o verde (cor da Casa Real dos Bragança) e o amarelo (cor da Casa dos Habsburgo, da Imperatriz Leopoldina). Coube ao pintor Debret fazer o desenho da bela bandeira verde-ouro, que continua a ser o nosso maior símbolo pátrio, apesar das modificações republicanas, acima citadas. (veja a Bandeira do Império ao lado esquerdo)

Existem  regras oficiais para a bandeira nacional. Por exemplo:  quando o tecido  fica velho, ou quando o pavilhão está rasgado, deve ser imediatamente substituída por uma bandeira nova. Quando várias bandeiras são hasteadas,  a brasileira deve ser a primeira a chegar ao topo do mastro e a última a descer. O hasteamento deve ser feito às 8 horas e o arreamento às 18 horas, por causa da claridade do dia. Somente no dia 19 de novembro, dia da Bandeira, há um horário determinado para o hasteamento: é  às 12 horas.

Mas será que as novas gerações têm interesse em saber disso?

Um comentário:

  1. Prezado Armando.

    As cores são uma exaltação sentimental do nosso patriotismo:

    O Verde - representa a natureza viva, a constante mocidade de nossas imensas florestas.

    O Amarelo - Caracteriza a natureza morta, é a nossa riqueza mineral, nosso ouro.

    O Branco - simboliza os nossos sonhos, nossas aspirações de paz e concordia.

    O Azul - É o nosso ceu cravejado de estrelas que se perdem no infinito.


    Salve lindo pendão da esperança,
    Salve simbolo augusto da paz!
    Tua nobre presença à lembrança
    A grandeza da Patria nos traz.

    Parabens pela bela e significativa postagem.

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