Os lirios se fecharam, de repente,
Nos roseirais, restaram só espinhos
E cheios de inveja, certamente,
Deixaram de cantar os passarinhos.
Dos rios as águas bravas, qual serpente,
Descendo das encostas, em redemoinhos,
Foram-se quietando, mansamente,
Como, à noite, as rolas buscam os ninhos.
E um bilhão de estrelas pequeninas,
Como se fossem lantejoulas finas,
Do infinito ornamentando o manto.
Se ofuscando todas num segundo,
E só restou pra embelezar o mundo
A doçura infinita de teu pranto.
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
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Morais, eu estou vendo os textos do José de Morais Brito, que são ótimos, mas não estou conseguindo identificar o poeta. Talvez por ter morando muitos anos fora, se você quiser e se possível identifique-o por favor. Abraços!
ResponderExcluirPrezado Assis Costa.
ResponderExcluirJose de Moraes Brito era cratense do sitio Juá. Descendente de enlaces entre familias Brito do Crato e Morais Menezes de Varzea-Alegre.
Foi funcionario do Banco do Brasil lotado por diversas cidades de Minas Gerais. Filho de pai do mesmo nome e de Lindalva de Moraes Brito. Nasceu em 12 de Março de 1939 e faleceu em 24 de outubro de 2010.
Grande poeta e prosador.
Depois postarei a biografia completa.
Abraços.
Obrigado Morais. Você realmente merece o respeito e o carinho que as pessoas tem por você. Nem tenho palavras para te agradecer a atenção, a não ser Muito Obrigado!!!!!!!!! Abraços1
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