Santana do Cariri, por ser final de linha e porque não possuía um bom acesso, por muito tempo, sofreu o isolamento. Sua única casa de pasto era o Café da dona Rosa. Ali, tirando dos clientes urbanos que tomavam um caldo ou cafezinho, somente os mascastes apareciam quando iam na direcção de Dom Leme ou Cancão. Um desses viajantes, na hora de pagar o repasto, achou que estava sendo explorado e deixou escrito, com um carvão, na porta da casinha, seu protesto em versos:
Cariri de Santana,
Santana do Cariri;
Se o mundo tem cu,
O cu do mundo é aqui!
A cidade de Cedro, no Ceara, tambem sofreu este isolamento. E foi vitima de um verso destes onde se lia:
ResponderExcluirVarzea-Alegre é o cu do mundo.
Lavras é merda só.
Icó é o cu de Lavras,
E o Cedro, o cu do Icó.
Conheci o café e D. Rosa, era o ponto final da linha Crato-Santana, Da extinta Viação Varzealegrense.
ResponderExcluirZé Felipe cantava:
ResponderExcluirVárzea Alegre é terra boa,
Crato é muito mió,
Iguatu não vale nada,
o cu do mundo é o Icó.
Existem merda e cú, em tudo que é conto; menos no Ceará, que é feito de lindos montes, onde seu coração bate forte nas terras de Papai Raimundo. Varzea-Alegre eu te amo. Fatima Bezerra.
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