Uma dedicação do Blog ao poeta Cláudio Sousa.
Fogos, bolo, lua, estrelas reluzentes.
Fogueira, caipirinha, milho verde, assados
Comadres, madrinhas, novos afilhados
Sanfonas, forrós, violas, repentes.
Cheiro de morenas, colo fofos, quentes
Risos provocantes namoros começados
Aurora orvalhada, véus avermelhados
Noite terminante, fimbrias fugentes.
Indo-se embora todos pela estrada
Com a alma de saudade impregnada
Uns plenos de amor, outros na fossa.
Vai-se também, ao vento, a cinza morna
A cinza que se vai e nunca torna
De uma fogueira de São João, na roça.
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".Dom Helder Câmara
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Prezado Claudio.
ResponderExcluirPra quebrar um pouco o encanto do Natal e lembrar de outro periodo que marca muito os nordestinos.
Feliz Natal.
Antonio Morais.
EXPRESSIVIDADE DO POETA É IMPRESSIONANTE. FALAR CLÁSSICAMENTE E COM TANTA RIQUEZA DE DETALHES DE UM PERÍODO QUE NOS É TÃO POPULAR , COM CERTEZA. OBRIGADO PELA DEDICAÇÃO DESSE POETA ME TORNEI FÃ. NÃO SEI SE POR CAUSA DA RAZÃO OU DO CORAÇÃO; POIS TENHO CERTEZA QUE ELE CRIA ATINGE AOS DOIS.
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