Uma das fazendas mais produtivas e mais conhecidas de nossa terra era o IPUTY pertencente a época ao fazendeiro Antônio Máximo e dona Emília Mendes. Hoje em dia é patrimônio dos filhos de Raimundo Menezes.
Era costume e decisão de todas as famílias abastadas de antigamente escolher um dos filhos homens e botar no Seminário para ser padre. Antônio Máximo e Dona Emília escolheram Antão, o filho caçula, justamento o mais dengoso, querido, o mais difícil de se adaptar a uma vida de disciplina religiosa, de conselheiro cristão e especialmente celibatário.
Antão passou o primeiro ano no Seminário e quando retornou de ferias ao Iputy, de batina e boina para cobrir a coroinha era o orgulho dos pais. Do lado da fazenda havia uma capoeira de algodão com boa visão da alpendrada da casa. Em algum momento um lote de jumentas passou na maior carreia e o Seminarista atrás, uma mão afastava as galhadas de unha de gato e jurema e com a outra levantava a batina.
Diante daquele cena grotesca Chico Máximo, irmão de Antão gritou: Ei, onde vai ser a missa? Ele respondeu sem olhar para trás! Onde consegui pegar!
Prezado Cyrle.
ResponderExcluirFoi muito bom lhe encontrar novamente. Assim podemos matar as saudades dos tempos dos campos de futebol. Esta historio do seu tio Antão é verdadeira a fonte é bastante segura. O amigo por muito pouco não teve um tio padre. A vontade dos seus avós era grande e a vocação do seu tio pequena.
Um grande abraço.
Antonio Morais
Prezado Antonio carabina, Isso é totalmente verídico. O meu avô tinha uma paixão para que um dos seus filhos fosse PADRE e escolheu o ANTÃO, totalmente errado. Mas, o ser humano não tem olho na testa e , com isso, o velho Antonio Máximo Filho errou redondamente.
ResponderExcluirAmigo, sinceramente já se passaram pelo blog muitos fotos verídicos, mas um seminarista de batina e boina aliciando jumenta para celebração de uma missa, só mesmo no Iputí e com o dito Antão. O foto tem certa conotação, o mesmo já tinha o apelido de jumento. Muito engraçado o episódio, isso era chá pequeno para Antão. Nos anos 60 seu pai comprou uma caminhoneta Picap Jepp e esse cidadão fazia miséria nesse carro. Passou por cima da Fafá de Antonio André, onde dessa feita andou muito perto de levar umas cacetadas.
ResponderExcluirCyrle.
ResponderExcluirÉ prazeroso contar uma historia e ter o testemunho.
João Bitu.
Conheço a historia da fava do Antonio André. Antão Maximo passou por cima com a Pik-Jeep, mas na volta ele ia aprendendo com quantos paus se faz uma porteira. Se não é Raimundo Bitu!
SE EU ME APROFUNDAR NOS DETALHES DESSA HISTÓRIA EU FAÇO UMA ESTÓRIA.KSKSKSKSKSKS
ResponderExcluirNobre primo Morais, Antonio André ficou ao lado da fava que estava secando no terreiro com um cassete de frejoge pastorando a volta de Antão. O companheiro Antão teve que passar com uma velocidade tamanha e com os vidros do carro fechado. Desse dia em diante ele soube respeitar a morada do Senhor Raimundo Bitu, residência onde estava guardada a fava do coronel Antonio André. O fato aconteceu e é verídico, pois eu estava presente no dia e posso servir de testemunha.
ResponderExcluirPrezados,
ResponderExcluirNo inicio eu até fiquei emocionada ao encontrar no blog história de minha família que infelizmente não tive a oportunidade de conviver, porém a cada palavra lida eu percebi o fato cômico da rotina dos jovens interiorano daquela época em que Tio Antão viveu. Fico imaginando a cena..risos ..Parabéns pelo blog, pois assim você resgata histórias e oferece oportunidades para que não vivenciou.
Prezada Carla.
ResponderExcluirObrigado pelo acesso e pelo comentário. Fui amigo da familia, especialmente do Chico Maximo "in memoria" que me contou essa historia num dia de papo descontraído.
Seu tio ria mais do que falava ao relatar essa proeza do irmão.