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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Historias e imagens - Por Augusto Nunes.

Os vídeos comprovam que o amigo de José Dirceu sabe quando, como e onde a cachoeira de negociatas começou a jorrar

A cachoeira malcheirosa localizada em Goiás é a cabeceira do caudaloso rio de negociatas que percorre o Estado inteiro, passa por Brasília e avança por regiões ainda não mapeadas. O PT planejou a instauração da CPI do Cachoeira mirando no DEM do senador Demóstenes Torres e no PSDB do governador Marconi Perillo. Já acertou a testa de dois companheiros - Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal, e Rubens Otoni, deputado federal por Goiás. Pode acabar explodindo o próprio pé.

Não se pode prever como uma CPI vai terminar. Só é possível saber como começa. Assim será com a CPI do Cachoeira: terá de começar pelo episódio que tornou nacionalmente conhecida a figura hoje transformada na maior caixa-preta do Brasil. Como atestam os vídeos abaixo, Carlinhos Cachoeira virou celebridade depois da divulgação, em 2004, do vídeo em que contracena com o meliante Waldomiro Diniz, então assessor especial para Assuntos Parlamentares da Casa Civil chefiada por José Dirceu.

Amigo do guerrilheiro de festim, com quem dividira um apartamento em Brasília, Waldomiro foi filmado quando prosperava no governo fluminense acampado no guichê das loterias estaduais. As imagens gritam que Waldomiro Diniz merece abrir a lista de convocados pela CPI. Ele sabe como, quando e onde a cachoeira começou a jorrar.

Um comentário:

  1. Crimes cometidos há quase uma década. Réus condenados e soltos cometendo os mesmos crimes. Não são brechas da lei. É a falta de aplicação da lei. Não podem prender os grandes chefes, então o pequeno também não é preso. E, na certeza da impunidade, não se teme nada.

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