Redação de uma menina de 8 anos, publicada no Jornal do Cartaxo, em Florianópolis.
Um avô é um homem que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. Os avôs não têm nada para fazer, a não ser estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam nas flores bonitas e nem nas lagartas. Nunca dizem: Some daqui!, Vai dormir!, Agora não! Vai pro quarto pensar!
Sabem sempre o que a gente quer saber. E, sabem como ninguém a comida que a gente quer comer. Quando nos contam histórias nunca pulam partes e não se importam de contar a mesma história várias vezes.
Os Avôs são as únicas pessoas grandes que sempre têm tempo para nós. Não são tão fracos como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Todas as pessoas devem fazer o possível para ter um Avô, ainda mais se não tiverem televisão.
Meu bisneto João David.
Não sei informar se Deus deixou para a humanidade criação melhor do que avô. E, é porque eu só tive o avô paterno. O Materno faleceu bem antes de eu me entender. Um foi muito bom tê-lo.
ResponderExcluirPorém, como bem termina a escritora a sua redação: ainda mais se não tiver televisão. A televisão atrapalha até os avós.
... Aí eu disse:
ResponderExcluirNinguem conseguirá descrever a importância de um Avô ou Avó em rápidas pinceladas sem omitir quase tudo que eles representam ou representaram para os netos.
A descrição desta postagem se encaixa perfeitamente em meus avós, e enquanto estou aqui gostaria de ser para os meus netos, no mínimo o que meus avós foram para mim.
Eu amo o Kalekela, e adora estar nele, porque faz, fala e nos dá a vida; sem Kalekela não a vida. O Kalekela é a água que nós bebemos, a vida que nos faz viver e trabalhar. Por isso, gritemos mais alto: Kalekela hoié!
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