No início dos anos 80 do século
passado, um amigo do Dr. Francisco Idílio do Nascimento, ex- prefeito de Cedro
Pernambuco, foi até a cidade de Serrita, no mesmo estado, vender um porco que o
havia morto para fazer a feira semanal, fato corriqueiro entre os pequenos
criadores.
Após a venda bem sucedida do
animal, o homem foi até um café, em frente ao açougue, para a sua tradicional
merenda matinal, já que a fome era devastadora. Pediu um pedaço de bolo com
café e iniciou o seu desjejum.
Um poema, inspirado em “No Meio
do Caminho” do poeta Carlos Drummond de Andrade conta em detalhes a cena
verídica que se segue.
Ô BOLO BOM
Em cima da mesa houve um bolo bom
Houve um bolo bom em cima da mesa
Houve um bolo
Em cima da mesa houve um bolo bom
Houve um bolo bom em cima da mesa
Houve um bolo
Em cima da mesa houve um bolo bom
Ô bolo bom, ô bolo bom!
Que bolo!
Mas, que bolo, bolo!
Ô bolo!
Que bolo bom!
Jamais me esquecerei desse desjejum
Na ânsia de meu estômago tão faminto.
Jamais me esquecerei desse bolo tão bom
Desse bolo
Houve um bolo nesse tempo tão bom
Nesse tempo tão bom houve um bolo
Ô bolo bom, ô bolo bom!
Que bolo!
Mas, que bolo, bolo!
Ô bolo!
Que bolo bom!
Jamais me esquecerei desse desjejum
Na ânsia de meu estômago tão faminto.
Jamais me esquecerei desse bolo tão bom
Desse bolo
Houve um bolo nesse tempo tão bom
Nesse tempo tão bom houve um bolo
Poema bem argumentado. Parabéns, Dr. Sávio. Excelente criatividade.
ResponderExcluirEU FIQUEI FOI COM VONTADE DE COMER DESSE BOM...
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