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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

STF informa a Lula quem o traiu - Por Ricardo Noblat.



No segundo semestre de 2005, quando havia estourado o escândalo do mensalão, Lula foi à TV pedir desculpas aos brasileiros. Aproveitou para dizer que fora traído. E apunhalado pelas costas.

Nunca quis dizer quem o traiu. Sempre remeteu o caso à Justiça.

O Supremo Tribunal Federal concluiu há pouco o julgamento do mensalão - o mais longo de sua história. Foram 53 sessões. E concluiu:

a) Uma sofisticada organização criminosa tentou se apoderar de parte do aparelho do Estado.

b) Para prolongar a permanência do PT no poder, montou-se o esquema do mensalão - o pagamento de suborno para que deputados votassem como queria o governo.

c) Parte do dinheiro do mensalão foi subtraído dos cofres públicos.

d) O STF apontou e condenou os mensaleiros.

Lula, agora, sabe quem o traiu. E apunhalou pelas costas.

De acordo?

Um comentário:

  1. O julgamento mais importante da história do STF chega ao fim como começou, com desencontros e bate-bocas entre ministros.

    Após 53 sessões, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, encerra o julgamento do mensalão, iniciado no dia 2 de agosto.

    O presidente do STF, Joaquim Barbosa, agradece servidores e colaboradores que atuaram ao longo do julgamento do mensalão. Este fato irritou o ministro Marco Aurelio Melo que se retirou do plenário.

    Depois de quatro meses e 15 dias, o Supremo conclui o julgamento do maior escândalo político do governo Lula.

    O ministro Celso de Mello lembra que, antes de concluir o longo julgamento do mensalão, o plenário do STF deveria discutir a prisão ou não dos mensaleiros condenados. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, intervém para afirmar que pretende aguardar a conclusão do julgamento e apresentar uma petição específica para reforçar o entendimento do Ministério Público sobre a importância de ver os condenados imediatamente atrás das grades.

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