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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

HARAS SANHAROL - POR ANTONIO MORAIS


No redemoinho da vida, a historia se repete. Na década de 40 do seculo passado, João Alves de Menezes, João do Sapo, viajou a Bahia e comprou, na cidade de Jacobina, um casal de gado da raça zebu  puro sangue para melhorar a genética do seu rebanho e consequentemente da região. Conta-se que o primeiro filhote  foi vendido antes da desmama por uma bacatela tão expressiva que  foi suficiente para adquiri 23 garrotes dos do lugar.

Hoje, Dr. Menezes Filho e Dr. Francisco Helder Menezes, netos de João do Sapo,  repetem a mesma estrategia. Adquirem e trazem para  a Haras Sanharol de sua propriedade animais equinos puro sangue de diversas raças para melhorarem  a genética do seu rebanho.

Como se vê o amor pelo trato com a terra,   com o campo e seus derivados continua  na raiz, na origem, no sangue.


Um comentário:

  1. Eu não admito que exista no mundo um avô mais avô do que eu. Quando falo avô quero dizer : Besta, tolo, faz tudo que os netos querem.

    Outro dia chegando no Sanharol os dois netos se achegaram e o mais velho puxou conversa: Mesmo não sendo vaidoso começo a falar o rosário de animais que possuía: Um casal de pôneis, Um casal de emas, um casal de mini-vacas, um cachorro perdigueiro, e, um cavalo quarto de milha comprado em São Paulo.

    Aluísio, o mais novo, nos braços de Ritinha, meio desconfiado disse: "vovô eu tinha duis galinhas, morreram todas duis".

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