ZEFELIPE
Certa vez, parou no Icó, para tomar um cafezinho. enquanto enchia o boteco de fala e zoada, chegou um rapazinho bem vestido e apessoado, usando um paletó que lhe chamou a atenção. Era no tempo em que a moda, o chic botava duas preguinhas nas costas do paletó. Mas, o do moço mais parecia uma blusa plissada!
Certa vez, parou no Icó, para tomar um cafezinho. enquanto enchia o boteco de fala e zoada, chegou um rapazinho bem vestido e apessoado, usando um paletó que lhe chamou a atenção. Era no tempo em que a moda, o chic botava duas preguinhas nas costas do paletó. Mas, o do moço mais parecia uma blusa plissada!
Zefelipe, a tapioca na mão direita, fazendo evoluções no ar, e o caneco de café na esquerda, foi logo dizendo: Isto é que é roupa de homem! O moço sem perceber a gozação, se virou para mostrar o trabalho de arte. E o Zé continuou: Deve ter sido feita, em São Paulo ou no Rio!
Mordeu a tapioca, tomou um gole da preciosa rubiácea e disse: Ah se eu conhecesse esse alfaiate? O rapaz, na maior Inocência, disse que o costureiro era mesmo do Icó, sua oficina era ali perto, se ele quisesse ir lá.... e não completou porque Zefelipe foi logo dizendo: Agora, não; eu quero saber por quanto ele faz um fole de oito baixos pra mim.
Seguro e prudente, já se dirigia para o seu caminhão e se largou, no rumo de Jaguaribe. Zéfelipe, a quem revelou Várzea-Alegre para o mundo, deve uma praça e uma estatua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário