Caprichoso, o ano de 2015 escolheu um local emblemático para exibir o seu primeiro ranger de dentes. Nesta terça-feira, a Volkswagen anunciou a demissão de 800 trabalhadores de sua fábrica em São Bernardo do Campo, berço político do PT e quintal de Lula.
A decisão acendeu um pavio que resultou na deflagração de uma greve geral na unidade. Segundo o Sindicado dos Metalúrgicos do ABC, as demissões da Volks somam-se a outras 244 que já haviam ocorrido, no final do ano de 2014, na fábrica da Mercedes.
Simultaneamente, o ministro Joaquim Levy (Fazenda), que Dilma Rousseff trouxe do Bradesco para consertar no segundo mandato os erros econômicos que ela dizia não ter cometido no primeiro quadriênio, prepara o anúncio de um megacorte orçamentário.
Em campanha, Lula e Dilma convidaram o eleitorado a sonhar com a satisfação de suas ambições ainda não satisfeitas. Agora, a plateia começa a frustrar-se com a perda de uma satisfação que não tinha a menor chance de se satisfazer.
Nas ultimas décadas quem pagou o salario dos funcionários das montadoras foi o Governo com as benesses do IPI causando queda na arrecadação e o rombo sem tamanho nas contas publicas.
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