Há poucos dias, li uma nota atribuída ao prefeito a respeito de uma reunião com os verdadeiros amigos para comunicar sua candidatura à reeleição.
A nota é má redigida, coisa de analfabeto, por esta razão não sei se é verdadeira ou coisa dessas que postam por postar na internet.
Nela atribui-se ao prefeito duas declarações corajosas :
01 - Não há mais condições de formar aliança com o PMDB.
02 - De cabeça erguida, sou candidato com o apoio dos que verdadeiramente são meus amigos.
Porque corajosas.
Primeiro - Na escala de candidatos em 2014, de 01 a10, o prefeito era o oitavo ou nono. Antes deles, preferencialmente existiam 07 ou 08 outros. Como nenhum deles aceitou lhe foi apresentado um "cavalo selado" bastando para tanto montar.
Segundo - Quem indicou e o elegeu há quatro anos atrás não é mais um amigo verdadeiro?
É bom ter cuidado com os verdadeiros amigos de hoje, muitas vezes, podem ser confundidos com pucha-sacos ou aproveitadores. Quem observa a história dos políticos sabe que esse tipo de colaborador não trás notícia ruim, só fala o que agrada ao amo.
Certa feita, eu vi um candidato cercado por pucha-sacos e um deles dizer : Na comunidade do Rubão tem 28 eleitores, 20 votam com o senhor. Esse bajulador, embora soubesse, não disse que no sitio "Baldin" a comunidade tinha 60 eleitores e apenas 04 votavam com o candidato.
O fato é que ser candidato a reeleição é um direito do prefeito, que seja. Mas, a falta de habilidade ao deixar a liderança que o elegeu cheira a traição. E, na politica traição é fato grave e difícil do povo entender. Há poucos dias, escrevi aqui que a aliança em Várzea-Alegre só seria possível se o candidato fosse o atual prefeito ou seja se fosse a seu favor.
Está sacramentado o que escrevi. Na politica as decisões são como sentenças : salvam quando certa e liquidam quando erradas.
Os exemplos são recentes apenas não são observados. Em 1988 um lider local elegeu o sucessor que ao tomar posse brigou com o seu patrono e, elegeu um adversário dele na eleição seguinte. Depois voltou candidato e foi derrotado por um principiante. Temos casos de vereadores que se elegeram presidentes da Câmara Municipal por uma tendência e de forma esperta negociou um segundo mandato com os vereadores adversários. Nunca mais se elegeu pra nada. Não se deve subestimar o eleitor.
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