Terminada a etapa das convenções surgem avaliações diversas. Os partidários consideram-nas uma mais numerosa, outra mais vibrante. Por elas todos são vencedores.
O fato é que toda eleição é como uma nova partida de baralho. Misturam-se as cartas e se começa um novo jogo. Quem for mais profissional vence, quem for amador perde. Não há como avaliar o final somando ou subtraindo votos ao resultado da eleição anterior.
Não é discurso piedoso, chorão e ressentido que interessa ao povo. Habilidade na formação da aliança, prática no condução da campanha e lhaneza no trato com o eleitor.
Antônio Ermírio de Moraes costumava definir a política como “a arte de pedir recursos aos ricos, pedir votos aos pobres e mentir para ambos na sequência”. Nessa formulação, somente o político é vilão. O oligarca faz companhia ao desafortunado no papel de vítima dos políticos venais.
Traído pelo destino, Ermírio morreu em agosto de 2014, cinco meses após a explosão da Lava Jato. Uma pena. Vivo, o mandachuva Votorantim seria compelido a reformular sua tese.
Vai começar em 16 de Agosto um espetáculo político diferente: uma eleição municipal em que as contribuições de empresas privadas estão proibidas.
Mesmo assim desconfie dos candidatos endinheirados.
O caixa dois está aí sem punição por parte da justiça. Muito dinheiro roubado está guardado e pode aparecer a qualque hora e momento.
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