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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Novo abalo na República: Preso hoje, ex-governador Sérgio Cabral chefiou esquema de propina de R$ 224 milhões, diz Ministério Público Federal

Em nova fase da Lava Jato, PF investiga o desvio de recursos federais em obras realizadas pelo governo do Rio na gestão do peemedebista
Segundo a Lava Jato, 'foi identificado que integrantes da organização criminosa de Sérgio Cabral amealharam e lavaram fortuna imensa, inclusive mediante a aquisição de bens de luxo, assim como a prestação de serviços de consultoria fictícios'
O Ministério Público Federal afirmou em nota nesta quinta-feira, 17, que a Operação Calicute, nova fase da Lava Jato, foi deflagrada para ‘aprofundar investigações sobre organização criminosa chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral – dedicada à prática de atos de corrupção e lavagem de dinheiro, composta por dirigentes de empreiteiras e políticos do alto escalão do seu Governo do Estado do Rio de Janeiro’. Segundo a Procuradoria da República, o ‘esquema envolvia o pagamento de propinas para a realização de obras públicas no Estado e posterior ocultação desses valores’.


3 comentários:

  1. Prezado amigo Armando Rafael - Eu sempre disse que a representação politica do Rio de Janeiro era a mais ordinária do Brasil. Resultante de um povo idiota e babaca capaz de Eleger Garotinho duas vezes, a esposa dele duas vezes o Sérgio Cabral duas vezes e o Pesão. Faz parte da representação gente do porte de Lindberg Farias, Jandira Fegali, Jean Willis e outras porcarias. Como qualificação desta representação podemos ver hoje dois ex-governadores na cadeia. Tudo que o povo padecer é pouco e merecido.

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  2. REPÚBLICA DE BANANAS – por Gustavo Luís Dória Costa (*)

    Desde o golpe de 15 de novembro de 1889 não mais pensamos na próxima geração, no máximo na próxima eleição; não mais planejamos e edificamos, no máximo improvisamos; não mais agimos, no máximo reagimos. Trocamos a forma de governo mais republicana que já tivemos por 30 moedas de ilusões.
    E, no final, perdemos tudo. História reescrita, memórias roubadas, grandes nomes desprezados, alicerces quebrados, identidade desfigurada, autoestima destruída: até hoje este continente chamado Brasil paga pelo erro cometido há 127 anos.
    Até quando aceitaremos resignados o mito de que somos uma nação irremediavelmente corrupta e definitivamente condenada ao fracasso? Até quando sufocaremos, castrado e sob a forma de uma medíocre e instável "República de bananas", um inevitável Império? Até quando suportaremos ser exilados em nossa própria terra? Até quando deixaremos perdida a nossa pátria tão bela?

    E-mail: doriacosta@terra.com.br

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  3. Essas prisões ainda não tem o condão de barrar as falcatruas na política e na administração brasileira. Se fosse possível passar um pente fino na administração pública no âmbito nacional, estadual e municipal, com certeza poucos, para não dizer todos, escapariam. O Brasil tornou-se o país da corrupção. O povo que deveria coibir tais atos com a força do voto não o faz. O sistema político não ajuda. Vemos que os caciques políticos se perpetuam no poder e acham que a res pública pertence a eles.

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