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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A sabedoria da Imperatriz Teresa Cristina



Nascida em Nápoles-Itália, em 14 de março de 1822, no berço da família Bourbon, Teresa Cristina chegou ao Brasil em 1843, com 21 anos. O casamento com D. Pedro II ocorrera por procuração, em 30 de maio daquele ano, na Real Capela Palatina, em Nápoles.

Em vida, ela foi chamada de “A mãe dos brasileiros”. Quase um século depois de sua morte, em 1998, ela foi homenageada com uma exposição no Museu Imperial de Petrópolis, e então tratada como “A imperatriz silenciosa”. Que segredo repousaria sob essa trajetória – de símbolo materno nacional a vulto enigmático – e que envolveria a figura de Dona Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II (1825-1891), a terceira imperatriz do Brasil?

 Para que a aureola de sua esposa não fosse trocada pela coroa de espinhos, o Imperador Dom Pedro II aconselhou-a, com prudência e sabedoria, a limitar-se à sua dupla missão de esposa e mãe, e que nunca atendesse a pedidos de favores de quem quer que fosse, pois para cada pretendente servido haveria dúzias e centenas de pretensões malogradas.
A Imperatriz Dona Teresa Cristina assim o fez. Sempre que se atreviam a importuná-la com pedidos, dizia:
– Isso é lá com o Imperador.
........
Uma curiosidade: O nome da capital do Piauí, Teresina, é uma homenagem a Imperatriz Teresa Cristina. Ela teria intermediado junto ao Imperador Dom Pedro II, a ideia de mudança da capital da cidade de Oeiras, localizada no alto sertão e sempre assolada por secas periódicas, para outra cidade a ser construída ao lado do Rio Poti. Teresina é o início do nome TERESa, com o final de CristINA. Teresina foi a primeira cidade planejada que foi construída no Brasil.
Teresina, capital do Piauí

(Baseado em trecho do livro “Revivendo o Brasil-Império”, de Leopoldo Bibiano Xavier
 (postado por Armando Lopes Rafael)
             

2 comentários:

  1. Prezado Armando Rafael - Diante do fracasso e da desqualificação da republica atual, de seus dirigentes em geral, agente fica sem conhecimento e sabedoria para comentar uma postagem da magnitude desta sua. Se uma semana depois o Marechal Deodoro já estava arrependido de ter proclamado a republica imagine se vivo fosse hoje. Quanto mais se ler sobre a monarquia mais se admira. Este é o fato.

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  2. É isto, Morais!
    Está na Sagrada Escritura (mais precisamente no Evangelho de São Lucas) esta frase: A árvore boa não dá frutos ruins, assim como a árvore que não presta não dá frutas boas.

    Cada árvore é conhecida pelos frutos que ela produz. A monarquia brasileira produziu bons frutos. O Brasil estava tomando um rumo diferente em busca da plena democracia, crescimento econômico e tecnológico. Os benefícios e conquistas do Império do Brasil foi programaticamente esquecida (ocultada, na verdade) dos livros de história pelos governantes da fracassada República.

    Nesses 127 anos de República, quais foram as vitórias? 3 golpes de estado, 5 períodos em que anunciaram que a repúblicas seriam recriada ( a última foi a “Nova República” anunciada no período de Sarney. Nenhum deu certo. De concreto tivermos 3 ditaduras, 7 constituições, inflação na casa dos quatrilhões (não, você não leu errado é “quatrilhões”,mesmo!), censura aos meios de comunicação, recessão da economia, estagnação econômica, moeda fraca, aumento da desigualdade social, e sob a égide lulopetista ganhamos o título da “República mais corrupta do mundo”!
    Como diz a Bíblia: A árvore que não presta não dá frutas boas.

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