Em 1964 estava acontecendo balbúrdia generalizada no Brasil, sendo que o principal cenário apontava que os comunistas queriam se apoderar do poder, com apoio da União Soviética. Então, as forças armadas, apoiadas pela maioria da população, tomou o poder, para muitos acertadamente.
Naquela ocasião, os esquerdistas, que têm uma forte tendência para fazer barulho, não resolver nada e se envolver com corrupção, se revoltaram, chamaram a intervenção de "golpe". Infelizmente, levaram muita peia, foram presos, exilados, deram e ainda dão muito trabalho.
Agora, a situação, resumidamente, é a seguinte: Centenas de políticos corruptos indiciados e condenados; uma ex-presidente inepta cassada; um ex-presidente apenado uma vez e com vários processos em andamento (enxovalhando e insultando a justiça); o presidente atual com dois processos instaurados em menos de três meses (por vários supostos crimes); os presidentes da câmara e do senado acusados de diversas falcatruas; o judiciário também com acusações de desvios de função e reconhecido como lento e parcial, dando sinais de que terá dificuldade em julgar os criminosos a tempo.
Portanto, é de se esperar que as forças armadas estejam vigilantes diante do cenário que, reconheçamos, merece ser analisado com afinco pela sociedade, especificamente, pelas instâncias políticas e empresariais ainda não contaminadas por esses desmandos.
Em 31 de Março de 1964 eu tinha 14 anos, estudava no Educandário Santa Ines em Várzea-Alegre. No dia da intervenção militar o povo saiu as ruas para festejar, as escolas desfilaram como se um 7 de Setembro fosse. Os anarquistas, desordeiros daquela época foram impedidos de fazer o que fizeram agora em regime plenamente democrático. Como naquele tempo estão todos denunciados, condenados ou presos. O que faltava aquele gente como falta agora é caráter, índole do bem, honestidade e bons costumes. Pau que nasce torto, torto morre. Não conseguiram daquela vez, nem conseguirão agora.
ResponderExcluirTriste Brasil.