Entrada da cidade, abaixo o brasão de armas do município
Coube, no entanto, ao imperador, Dom Pedro II – que herdou a fazenda
após a morte do pai –, assinar, no dia 16 de março de 1843, o Decreto
Imperial nº 155, doando lotes de terra da então denominada Fazenda
Imperial a colonos livres, vindos da Europa. Dom Pedro II contratou o
engenheiro alemão Júlio Frederico Köeler para fazer o traçado da nova
cidade.
Petrópolis possui um
clima ameno de janeiro a dezembro. É considerada uma das cidades
brasileiras com melhor índice de segurança. Uma tranquilidade que
combina com a exuberância natural e a riqueza arquitetônica. Ali foram
preservadas as construções do tempo Imperial. A cidade oferece boas
atrações turísticas, movimentado comércio, e conserva estilo de vida
pacato. Seu povo é educado e acolhedor.
Museu Imperial
Visitar Petrópolis e não conhecer o Museu Imperial (a residência de
veraneio da família imperial) é como ir a Roma e não visitar o Vaticano.
É o museu público mais visitado no Brasil. Em 2015, visitaram o museu
429.124 brasileiros. De lá para cá a afluência só aumentou. Outras
atrações turísticas da Cidade Imperial: Catedral de São Pedro de
Alcântara (Padroeiro de Petrópolis e do Brasil), em estilo neogótico.
Ali se encontra o mausoléu onde estão sepultados Dom Pedro II,
Imperatriz Teresa Cristina, Princesa Isabel e Conde d’Eu.
Interior da Catedral de São Pedro de Alcântara
Mausoléu dos Imperadores Pedro II, Teresa Cristina e da Princesa Isabel e Conde d'Eu
Outras atrações de Petrópolis: Parque Nacional Serra dos Órgãos,
Palácio de Cristal, Casa de Santos Dumont, Palácio Quitandinha, Casa da
Princesa Isabel, Museu de Cera, Cervejaria Bohemia, e dezenas de outros
lugares pitorescos.
Hoje,
Petrópolis é o exemplo mais visível do que seríamos, se o golpe militar
de 15 de novembro de 1889 não tivesse banido a monarquia, exilado a
família imperial, e, o pior, impor – sem consultar o povo –, a forma
republicana de governo na nossa Pátria. Deu no que deu.
Petrópolis, nos dias atuais, combina o passado com o presente, através
das construções e do charme dos tempos imperiais, sendo dotada de toda a
infraestrutura exigida pelos modernos padrões vigentes nos países de
Primeiro Mundo.
Na Cidade
Imperial, podemos vivenciar o que escreveu o Príncipe Dom Luiz de
Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial Brasileira, ao traçar um
paralelo entre o Brasil-República de hoje e o Brasil-Monarquia do
passado: “Cem anos já se passaram e os contrastes entre o Brasil
atual e o Brasil-Império só têm crescido. No tempo do Império havia
estabilidade política, administrativa e econômica; havia honestidade e
seriedade em todos os órgãos da administração pública e em todas as
camadas da população; havia credibilidade do País no exterior; havia
dignidade, havia segurança; havia fartura, havia harmonia”.
Como tudo na monarquia os monumentos e construções admiráveis. Seguros e consistentes. Feitos para durar a vida. A republica edifica e antes mesmo de inaugurar vai abaixo.
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