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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 23 de setembro de 2017

SUBSÍDIOS - BOM OU RUIM? - Por Antonio Gonçalo de Souza.

Há correntes que divergem sobre o uso adequado e a eficácia dos subsídios. Esses embates são observados em todo o mundo, não só no Brasil. As correntes progressistas se alvoram no argumento de que se trata de uma estratégia inclusiva, ou seja, que remete a uma alavancagem positiva, já que possibilita que setores emergentes e de pesquisa se estabeleçam e se reforcem diante da concorrência. Por outro lado, os setores mais conservadores reclamam do custo-benefício dos programas, alegando que trazem prejuízos aos erários dos Estados (nações). Numa visão altruísta e, ao mesmo tempo, neutro a favoritismos de esquerda ou de direita, pode-se tomar um conceito de que o subsídio
pode ser bom para todos, principalmente, se adotado de forma isenta e imparcial e em prol do favorecimento da população de um modo em geral. É oportuno enfatizar também que esse fator deve ser adotado pelo país que dispõe de divisas (caixa). No caso recente do Brasil, sabe-se que isso não ocorreu, pois o governo tomava recursos no mercado a taxas altíssimas (chegando a 14,50% a.a.) e repassava-os ao BNDES, que emprestava subsidiaramente às empresas com juros de 5,0% a 6,0% a.a..

Os critérios de seleção dos aquinhoados por essas benesses também são questionados.  Torçamos para a CPI da JBS, aberta recentemente, nos traga esclarecimentos imparciais sobre essas operações de crédito do BNDES e que, se houverem responsáveis, esses sejam punidos, em favor das boas práticas bancária e empresarial e para que os recursos, públicos sejam utilizados exemplarmente...

2 comentários:

  1. Na minha avaliação depende muito de quem concede o Subsidio e que recebe o beneficio. Temos um exemplo de desonestidade e safadeza bem recente no BNDES. O Governo subsidiou milhões para duas ou três empresas grandes com o compromisso dessas financiarem apoio politico e sustentação no poder. Não serviu a ninguém. Os empresários estão na cadeia, os políticos também, e o pais na miséria. Falta pô o Pajé, o chefe no xadrez.

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  2. Brasil país da especulação financeira, onde o dito "mercado" impõe seus interesses em detrimento dos 99% da população. Mas isso teve início em 1530 qdo Portugal teve medo de perder a terra q nem interesse em explorar teve inicialmente, mas viu q tudo se plantando dava e tudo se transportando usurpavam.

    Parabéns pelas colunas e críticas Tio.

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