Os mártires de Cunhaú e Uruaçu, no Rio Grande do Norte
Quando da sua última visita ao Brasil, o Papa João Paulo II (também ele canonizado como um dos santos da Igreja Católica) declarou: “O Brasil precisa de santos... de muitos santos”.
Coincidência, ou não, a partir daquela declaração de São João Paulo II, começou a surgir dezenas de pedidos de beatificação de brasileiros para ocupar lugar de honra nos altares da Igreja Católica.O Brasil vai ampliar seu panteão de santos de 3 para 36, por terem sido martirizados por ódio à Fé Católica.
Coincidência, ou não, a partir daquela declaração de São João Paulo II, começou a surgir dezenas de pedidos de beatificação de brasileiros para ocupar lugar de honra nos altares da Igreja Católica.O Brasil vai ampliar seu panteão de santos de 3 para 36, por terem sido martirizados por ódio à Fé Católica.
A Igreja Católica Apostólica Romana tem cerca de dez mil santos, e desses, atualmente, somente três são brasileiros: Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus (nascida na Itália, mas residente desde criança no estado de Santa Catarina), Santo Antônio de Santana Galvão (o único nascido no Brasil, é paulista de Guaratinguetá) e São José de Anchieta ("O Apóstolo do Brasil", viveu a maior parte de sua vida no Brasil -colônia, mas nasceu nas ilhas Canárias, na Espanha).
No próximo dia 15, mais 27 brasileiros serão canonizados, ou seja, tornar-se-ão santos da Igreja Católica. São eles 27 mártires, vítimas de dois massacres por intolerância religiosa durante a ocupação holandesa do Nordeste,estes nascidos no Brasil. Na realidade além dos brasileiros, mais três mártires de Cunhaú e Uruaçu serão canonizados: um era francês, outro espanhol e um terceiro, português. Ao todo tornar-se-ão santos os 30 mártires do Rio Grande do Norte.
Eles foram mortos nas cidades de Cunhaú e Uruaçu, respectivamente em julho e outubro de 1645. Já eram beatos, o estágio anterior à santidade, e serão elevados em 15 de outubro não por relatos de milagres específicos, mas pelo motivo de sua morte, isto é foram martirizados, o que dispensa a prova de milagres para a canonização.
São dois padres, Ambrósio Francisco Ferro e André do Soveral (ver estampa acima), e 28 fiéis que os acompanhavam quando tropas holandesas apoiadas por índios e comandadas por um mercenário alemão os trucidaram por celebrar missas --a Holanda era calvinista e reprimia o catolicismo. O caso mais famoso é o de Mateus Moreira, que louvou o Santíssimo Sacramento enquanto seu coração era arrancado pelas costas na capela de Uruaçu.
Além do heroísmo, a santidade em vida e milagres atribuídos são outros requisitos do Vaticano para promover uma pessoa a beato e, depois, a santo. O baixo número de santos brasileiros sempre foi motivo de debate, já que o país por anos ostentou a maior população católica nominal do mundo, e ainda hoje figura como o líder desse ranking no anuário do Vaticano.
(Postado por Armando Lopes Rafael, a partir de matéria divulgada pelo jornal "Folha de S.Paulo")
O Brasil está a precisar de Santos. Eu sou do tempo que não haviam crimes, não existia batalhão de policia nem delegacia. Existia Igreja e um padre orientando o rebanho na doutrina de Deus. Todos temiam e respeitavam a lei divina. Não cometiam nada que fosse pecado. Hoje não ha respeito pela autoridade, pela justiça e se perdeu o temor de Deus.
ResponderExcluirCreio que foi Santo Agostinho que escreveu: SE AS PESSOAS RESPEITASSEM OS 10 MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS, NÃO HAVERIA NECESSIDADE DE MAIS NENHUMA LEI HUMANA.
ResponderExcluirÉ verdade: todos respeitariam seu próximo, não roubariam, não prevacariam, honravam pai e mãe, não desejavam a mulher do próximo, não cobiçavam as coisas alheias, não levariam falto testemunho e por aí vai.
Basta a lei de Deus para bem conduzir a humanidade...