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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 10 de outubro de 2017

RESILIÊNCIA - Por Wilton Bezerra


Se existe uma coisa que não caduca é a incompetência de quem dirige futebol no Brasil.
As competições continuam engolindo umas às outras.
As séries C e D não obedecem o sistema de pontos corridos porque, segundo a CBF, não há recursos.
Ao mesmo tempo, são anunciados prêmios milionários para times que permanecerem nesse monstrengo chamado Copa do Brasil, das quartas-de-final para frente.
Aliás, essa Copa do Brasil, como nas novelas televisas, só presta no final.
Essa tirada filosófica é da lavra de Francisco Diá, quando treinador do Icasa, de Juazeiro do Norte.
O campeonato brasileiro sofreu uma nova parada, em função dos jogos da seleção brasileira pelas eliminatórias.
Ao mesmo tempo, a CBF anuncia que em 2018, ano da Copa do Mundo, as séries B, C e D não terão interrupção nenhuma. Dá para entender ?
Indo mais além, a convivência entre dirigentes de clubes parece definitavamente envenenada por posições estúpidas e individualistas.
Pode ser por consumo excessivo de bebida alcoólica, quem sabe.
Depois de balançarem a cabeça para as absurdas alterações na tal Copa do Brasil, trataram de destruir uma boa idéia como a Copa da Primeira Liga.
Fácil perceber o esforço permanente dessa gente na defesa da naturalização do que não presta.
Nossa capacidade de resiliência deve esbarrar nos seus limites.

Um comentário:

  1. Prezado Wilton.

    É a iniquidade. Tudo parece natural, nada é pecado. Tudo pode.

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