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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 21 de novembro de 2017

A simplicidade das monarquias


Na última sexta-feira, dia 17, o programa Globo Repórter, da Rede Globo, exibiu um especial sobre o Reino da Dinamarca, onde ficou evidente para toda a audiência um fato que os monarquistas conhecem muito bem: que as Monarquias Constitucionais ocupam sempre os primeiros lugares nos principais índices internacionais positivos, como o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), o da democracia, o da economia, o da corrupção (como os países menos corruptos, naturalmente, sendo este índice liderado pela Dinamarca desde 1995), até o da felicidade, entre outros.

O destaque do especial foi uma entrevista com a Princesa Marie, esposa do Príncipe Joachim, segundo filho da Rainha Margrethe II da Dinamarca e sexto na linha de sucessão ao Trono Dinamarquês. A Princesa Marie falou sobre o estilo de vida simples que toda a Família Real Dinamarquesa leva, e também sobre seu trabalho com organizações de caridade no País. Acostumados como estamos aos políticos republicanos do nosso País, que não podem sair às ruas sem carros blindados, de vidros escuros e acompanhados de um batalhão de seguranças armados, pode nos parecer um pouco estranho ver Reis, Rainhas, Príncipes e Princesas como vivendo de forma tão simples.

No entanto, já tivemos isso no Brasil. Nos tempos do Império, os viajantes europeus comentavam o quanto a Corte do Rio de Janeiro era simples, sem grande pompa ou circunstância; era comum ver o Imperador Dom Pedro II pegar o bonde para circular pelas ruas da cidade, ou a Princesa Imperial Dona Isabel e o Conde d’Eu caminhando tranquilamente pelas ruas do Rio e de Petrópolis, às vezes coletando donativos e dinheiro para comprar a alforria de escravos. Enquanto os Presidentes da República – que, teoricamente, “vêm do povo” – têm que se esconder do povo, para não receberem sonoras vaias ou ouvirem os mais escabrosos palavrões, Imperadores e Reis estão sempre junto ao seu povo, pois são o exemplo e espelho de suas melhores virtudes, são a representação viva da nacionalidade.

Postagem original: Facebook Pró Monarquia
Assista à entrevista de S.A.R. a Princesa Marie da Dinamarca, Condessa de Monpezat, ao Globo Repórter:
http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2017/11/princesa-da-dinamarca-e-voluntaria-em-projeto-contra-o-desperdicio.html

3 comentários:

  1. A característica principal dos monarcas é a paz interior que o semblante transmite. A Monarquia é baseada em princípios cristãos e religiosos. Os monarcas são tementes. Nunca imaginam ser Deuses.

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  2. As monarquias constitucionais da Europa evoluíram ao longo do tempo e acompanharam a evolução da sociedade européia desenvolvida. Infelizmente nossa América Latina apenas retrocedeu.

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