Voltar à elite do futebol brasileiro tem sabor de um título conquistado.
Nem precisa ser o primeiro.
Basta ficar entre os quatro escolhidos para ocupar o olimpo.
E o Ceará chegou lá.
Momentos de incertezas foram enfrentados ao longo da caminhada até a chegada de Marcelo Chamusca.
Foi ele quem moldou o time, mesmo com alguns equívocos de escalação.
Porém, os acertos ganharam de goleada.
Seduziu o elenco e dele extraiu o máximo.
Criou um clima de confiança e isso, muitas vezes, é mais importante que a união.
O Ceará transpôs situações dramáticas em jogos dentro de casa.
E ganhou jogos fundamentais como o diante do Internacional dentro do Beira Rio.
Prevaleceu o coletivo sem o desprezo pelo individual.
Lima e Pio, este último dono de um canhão salvador, que o digam.
Defesa segura, apesar de algumas jornadas com imperfeições.
Mas, foi no meio campo onde o alvinegro reteve a bola com competência e por isso controlou o tempo.
Quem tem Raul, Richardson, Pedro Ken e Ricardinho não pode reclamar da vida.
Élton foi o homem dos gols providenciais.
Dos alas, Romário deu a melhor contribuição.
Fora de campo o destaque vai para o presidente Robison de Castro.
Não é tarefa fácil dirigir um time de massa como o Ceará.
Além de controlar as emoções, exigência sine qua non para quem comanda, Robison nunca foi uma pessoa a exibir arrogância.
Pelo contrário, enfrentou com altivez movimentos insanos contra o seu trabalho.
Que todos comemorem.
Futebol é um lugar social de celebração.
Parabéns a grande torcida do Ceará. Classificação merecida.
ResponderExcluir