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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 14 de novembro de 2017

STF retomará no dia 23 julgamento que pode restringir foro privilegiado de políticos.

Julgamento foi iniciado em junho, mas Alexandre de Moraes pediu vista; placar está em 4 a 0 pela limitação. Caso em discussão limita foro a atos praticados durante e em razão do cargo.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, marcou para o próximo dia 23 de novembro a retomada do julgamento que poderá restringir o foro privilegiado de políticos.

O julgamento começou em junho. Na ocasião, quatro dos 11 ministros votaram por limitar o direito para que parlamentares e ministros possam ser investigados e processados na Corte somente em casos ligados ao cargo.

Atualmente, qualquer ocupante de cargo de ministro no governo ou mandato parlamentar só pode ser investigado ou processado criminalmente no STF, por atos que tenha praticado em qualquer tempo, mesmo se não relacionados ao cargo.

Quatro ministros votam pela redução do foro privilegiado no Supremo.

Início do julgamento.

Relator da proposta, o ministro Luís Roberto Barroso votou pela limitação do foro. Barroso disse à época que, se a nova regra entrar em vigor, mais de 90% dos processos e inquéritos sobre políticos em tramitação no STF serão enviados a instâncias inferiores.

Quando os demais ministros começaram a votar, seguiram o entendimento de Barroso : Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, então, pediu vista, ou seja, mais tempo para analisar o processo. O ministro liberou o voto dele em setembro, possibilitando a retomada do julgamento.

Um comentário:

  1. Tudo na justiça brasileira é combinado para proteger bandido importante, especialmente os políticos. Juiz pede vistas, juiz muda o entendimento do voto. Tudo depende do réu.

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