O simples fato de escrever já revela uma tendência para que a pessoa desenvolva o seu intelecto.
Expressar uma forma de explicar a vida ou, simplesmente, dissertar sobre o tempo.
O que é o homem, senão duas ou três idéias fixas?
Mais ainda, as convicções que defende.
Imagine o ser humano sem convicção alguma.
O ponto de partida ideal é escrever sobre a própria existência com as experiências e emoções acumuladas.
Afinal, ninguém começa do nada.
Alguns semoventes acham que só os intelectuais devem se expressar.
Amparam-se num aforismo do poeta Mário Quintana, segundo o qual o autodidata é a ignorância por conta própria. Asseguram bovinamente que a frase tem de ser seguida ao pé da letra.
Mesmo não tendo trajetória literária, me considero equipado para abordagens de vários assuntos fora da área esportiva.
Isso parece aborrecer quem se vale da internet apenas para produzir insultos na impossibilidade de elaborar uma mísera frase.
Entende-se como intelectual aquele que tem a capacidade de raciocinar e gerar conhecimento e valor em cima daquilo que vivencia, lê, extrai e emite para os outros começarem a pensar melhor.
Esta definição me basta.
Assim mesmo. Disse tudo.
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