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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Por que é preciso vigiar os poderosos. O tempo todo



Jair Bolsonaro bateu o pé e o "Mais Médicos" desmoronou. Cuba tirou o monossilabo da vereda, fez bunda de ema, correu. A Dilma Rousseff que se entenda com a justiça brasileira.
Ele disse com todas as letras o que era óbvio: “Não podemos admitir escravos cubanos no Brasil.” A ditadura de Cuba exigiu que os médicos do país que atuaram aqui partissem imediatamente, mas muitos querem ficar.
Alguns trabalham vendendo perfumes, outros estão lavando tapetes, como revela a Crusoé.
“Antes (em Cuba) eu vivia em uma situação de escravidão. Agora (no Brasil) eu sou livre e minha filha nasceu livre. Isso não tem preço”, diz Carlos Macias.
A realidade derrotou mais uma vez a mirabolante farsa petista.
A ditadura cubana rompeu o Mais Médicos porque Jair Bolsonaro prometeu abrir a caixa-preta do BNDES.
Como se sabe agora, Cuba ofereceu o programa Mais Médicos ao governo de Dilma Rousseff em troca do pagamento de suas dívidas no Porto de Mariel.
O Brasil pagou Cuba para que Cuba devolvesse o dinheiro emprestado pelo BNDES para a obra da Odebrecht.
Isso mostra outra vez que é preciso vigiar os poderosos.
O tempo todo.
Mas nem toda a imprensa está vigilante como deveria.
Pense que diferença faria se todos estivessem vigilantes há exatos quatro anos.
Às vésperas da reeleição de Dilma Rousseff, em outubro de 2014, as verdadeiras intenções da ex-presidente não eram plenamente conhecidas.

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