Já dei vários giros dentro do Brasil e fora dele.
Fui a trabalho para duas Copas do Mundo; no México, 1986, e Itália em 1990.
Transitar por lugares que não conhecia e esbarrar em celebridades do mundo do futebol foi uma experiência e tanto.
Vi muita coisa bonita e feia também.
Não gostei da comida em canto nenhum, e sonhava comendo galinha caipira e carne de bode com macaxeira e pirão.
Descobri ligeiro que gosto mesmo é daqui e a minha viagem preferida é em direção ao Cariri.
Efeito do telurismo em toda sua plenitude.
Se me servirem baião de dois com pequi, todo dia, boto para dentro.
E ainda tem o filhós, iguaria original do Crato.
Não consigo me enxergar em outro lugar.
Gosto de Fortaleza, mas adoro o Cariri.
Nasci em Cedro, bem pertinho de lá.
Prezado Wilton - Sua crônica tem a caririensidade verdadeira. Um caboclo de Várzea-Alegre foi levado pelos filhos para um passeio na amazônia. Cada dia que passava aumentava a tristeza do homem. Não ria, não assobiava, não cantava nem conversava. Um dos filhos perguntou : Papai o que foi que o senhor está tão triste? É saudade de mamãe? Não, dela não, eu estou com saudade mesmo é do meu "angu com toicin".
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