Novo procurador-geral da República, Augusto Aras, conspira com colegas para encontrarem o que chamam, cinicamente, de “saída honrosa” para afastar Deltan Dallagnol da coordenação da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, “rebaixando-o para cima” ao levá-lo a atuar na segunda instância no Paraná.
Esta é mais uma prova de que o chefe do MPF decorou a lição de casa para seduzir Bolsonaro, mas não está nem aí para o fato de que este tem compromissos com combate à corrupção e antipetistas. Filho de um ex-deputado pelo PT da Bahia, Roque Aras, ele sempre manteve relações pra lá de cordiais com maiorais do PT de seu Estado e parece que o presidente não faz nenhuma questão de se mostrar leal às correntes de eleitores do chefe.
Quem está no jogo do PT é o Bolsonaro. Com ma família implicada em graves crimes precisa de alguém que a defenda e ampare. A partir da indicação de Aras ficou evidente.
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