O pacote anticrime do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, continua sendo boicotado no Congresso e prova isso o aviso do Centrão, que está mandando no Legislativo, de que as leis necessárias para fortalecer o combate à roubalheira e ao crime organizado só serão postas em votação no ano que vem.
Isso acontece no momento em que a Transparência Internacional divulga os dados do Barômetro Global da Corrupção, que registram índice impressionante de 54% de brasileiros que acham que a roubalheira aumentou.
Até Bolsonaro vai na contramão do combate aos delitos de colarinho-branco e violentos ao nomear Aras, bajulador profissional dos membros dos três Poderes só por carreirismo.
E Odebrecht confirma Palocci.
O empreiteiro Marcelo Odebrecht confirmou ontem em depoimento ao juiz Valisney de Oliveira da 10.ª Vara Criminal Federal de Brasília, tintim por tintim, o que Palocci contou à CPI do BNDES a respeito da propina paga por sua empresa ao PT, Lula e Dilma por obras em Angola financiadas a juros de banana pelo banco público brasileiro.
E ainda deu detalhes sobre a conta administrada pelo outro delator e abastecida com propinas, o que põe água no chope do PT, que esperava exatamente o oposto depois do depoimento anterior, quando se referiu a diferenças entre a delação dele e a do pai.
E também deixou em má situação o presidente do mesmo banco, Montezano, que insiste em classificar os prejuízos dados pela Odebrecht como fruto de más escolhas, e não de corrupção.
Quem poderia imaginar que o presidente Bolsonaro tivesse um filho corrupto e que fosse obrigado a se aliar a tudo que é bandido para defendê-lo
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