“Nas conversas mais reservadas no Palácio da Alvorada”, diz o Estadão, “Bolsonaro tem ouvido que os militares não entendem nada de articulação com o Congresso. O general Ramos, responsável pela ponte com os deputados e senadores, não teria força com seus colegas de Esplanada para emplacar nomeações ou dinheiro para liberar emendas.
Quanto ao ministro Sergio Moro, a percepção é a de que o ex-juiz da Lava Jato mantém popularidade em alta, mas não consegue avançar no Congresso em medidas de uma área prioritária para o governo. Com isso, Bolsonaro tem perdido essa bandeira do combate à criminalidade para adversários, como o governador Wilson Witzel”.
O descaramento dessa gente não tem limite.
Bolsonaro aposta no Lula Livre.
Jair Bolsonaro enxerga Lula como um bom cabo eleitoral. E vice-versa.
Josias de Souza relatou que, “em conversa com Jair Bolsonaro, um senador disse estar preocupado com a libertação iminente de Lula. Impressionou-se com a resposta. Ao reproduzir o diálogo a outros dois parlamentares, disse ter escutado do presidente o seguinte: ‘Mais cedo ou mais tarde, o Lula sairia da cadeia. Acho que sairá em boa hora’.
O interlocutor de Bolsonaro declarou ter saído do encontro com a convicção de que a estratégia de Bolsonaro para a reeleição inclui uma aposta na polarização com o PT.”
Quem poderia imaginar, um dia, Bolsonaro se aconselhando com os corruptos do MDB. E, ainda com a finalidade de destruir os militares e o ministro Sergio Moro. Inacreditável.
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