A irreverência, proposital ou não, se faz presente até nos momentos de grande aflição do ser humano.
Não deixa de ser risível essa manchete : "A Rússia proíbe mídia independente de chamar a guerra da Ucrânia de guerra."
Certamente que o staff de Putin deveria comunicar algo mais palatável como: "Piquenique no País vizinho".
No Brasil da década de 50, setores conservadores do Exército e aliados políticos da UDN urdiram cassar a candidatura e posse de Juscelino Kubitschek.
O mineiro já era considerado o virtual presidente do Brasil pelo seu favoritismo.
O general Henrique Teixeira Lott que era ministro da Guerra de Café Filho, derrubou, sozinho, essa conspiração.
Imobilizou no seu apartamento, em Copacabana, o presidente Café Filho, depôs Carlos Luz, Carlos Lacerda e outros, o que ficou conhecido como "Novembrada" ou "Operação Lott".
Pois, nesse momento aflitivo da vida nacional, quando um golpe foi evitado, em uma famosa entrevista ao jornalista e escritor Otto Lara o general Lott teria definido (de forma improvisada e irreverente) a ação que comandou como: "Movimento de Retorno aos Quadros Constitucionais Vigentes".
Para não afirmar que era um contra-golpe.
Fala-se que essa qualificação teria sido do jornalista, pois o general não tinha talento verbal para isso.
De qualquer forma, foi com leve irreverência que Lott, à sua maneira, pacificou o País.
Um golpe dentro do golpe.
Primeiro o Brasil trocou uma monarquia que dentre os sistemas e governo é o melhor. Trocou por uma republica que oito dias depois de proclamada quem a proclamou já estava arrependido. Com o tempo a republica foi apodrecendo e de três decadas o povo se encarregou de eleger pilantras corruptos da pior especie. Estão aí, putrefatos mas dispotos a continuar com a podridão.
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