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Desde cedo, tempos de escola, se mostrava capacho e treinava para o futuro denunciando colegas ao bedel. Agora, sua vocação se mostrava de forma mais nítida, mais acentuada. Uns na vida são gente, outros, objeto e outros até menos que isso. Ria dos colegas, com um riso frágil como sua alma, sua postura, seu viver. Índole servil, não levantava a cabeça quando se tentava olhá-lo nos olhos.
Ia às Assembleias dos trabalhadores onde todos arriscavam a pele. Ele não: ficava quieto, ausente, mudo, sem coragem de votar contra mas já certo de furar a greve que se aproximava. Sabia a quem bajular, não se importava com a omissão e traía quem não fosse pelego, como ele. À noite, na sombra da covardia, abraçado ao travesseiro da consciência pesada, se perguntava: em que dia dormirei?"
Xico Bizerra.
Gilmar Mendes é muito esquecido. Não lembra o que os Ministros Joaquim Barbosa e Luiz Roberto Barroso falaram a respeito dele. Na frente dele no plenário da corte.
ResponderExcluirHá um esquema muito forte dos políticos de carreira para manterem o "status atual" das coisas. Vejamos os casos dos vergonhosos exemplos de servidão de Tasso, no Ceará; Alckmin, em S. Paulo; Roberto Requião no Paraná...etc.
ResponderExcluirOs comentários não tem muito a ver com a publicação mas são atualíssimos. É iso que se ver no Brasil.
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