O brasileiro não celebra os seus ídolos como deveria. Pelo contrário, além do esquecimento, se puder, consegue um jeito de falar mal deles.
Diga-se, também, que as abordagens preferenciais estão pelo lado trágico de suas vidas.
Garrincha era notícia pelo alcoolismo que o dissipava ou pelas perseguições que sofria da justiça pela falta de pagamento de pensões.
Vejam o caso de Pelé, o maior jogador que o Mundo conheceu.
Os problemas com uma filha e sua posição de não ativista político mereceram espaços excessivos.
Maria Esther Bueno, a Rainha de Wimbledon, depois da vários anos de ostracismo, faleceu, sem ter o reconhecimento merecido.
Éder Jofre, que acaba de falecer em São Paulo, aos 86 anos, é outro enorme nome brasileiro no boxe internacional.
Só se notíciava sobre Éder Jofre, campeão do Mundo em duas categorias, pesos galo e pena, para falar do seu estado de saúde
Nelson Rodrigues (sempre ele) tinha razão: "O brasileiro não sabe lidar com o ouro do passado".
Eu acho que parte da imprensa induz a esta condição. No jogo "Brasil e Alemanha", no Mineirão, quando as equipes entravam em campo o narrador/torcedor e arranjador Galvão Bueno fez este comentàrio : "Em 1962, quando Pelé se contundiu foi substituído por Amarildo. Você sabe qual era o numero da camisa! 20.
ResponderExcluirHoje o Newmar foi substituído por Bernard. Qual o numero da camisa do Barnard! 20.
Nem o Amarildo podia ser comparado a Pelé, muito menos Bernard ao Amarildo, e o que tem a camisa 20 a ver com essa historia. Os 7 X 1 foram pouco, podia ter sido mais.