Um dos fundadores do PT o achava 'meio farsante', 'um oportunista'. O intrigante é como tanta gente do PT e de fora do PT acredita em Lula.
Depois que Lula fez exatamente o que disse que faria, presentear o seu advogado de defesa com uma cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal, muita gente espantou-se (ou fingiu espanto) por ele ter contrariado o que afirmara na campanha: que não nomearia um chapa seu para a mais alta corte do Judiciário, como fez Jair Bolsonaro (“nomear” é o verbo que corresponde à realidade, “indicar” é o verbo da fantasia constitucional brasileira).
Não há por que espantar-se com Lula. Nunca existiu princípio de impessoalidade para ele. Nem como líder sindical, nem como chefão de partido, nem como presidente da República.
Lula é uma pessoa cuja única finalidade está em si mesmo — em atender, acima de tudo, às suas próprias conveniências.
Se o senador não fosse subalterno, subserviente e não tivesse o rabo preso, a indicação não seria uma nomeação.
ResponderExcluirTenho uma boa idade e nunca vi o senado rejeitar uma indicação do presidente da republica para o STF ou qualquer outro cargo que precise da sua aprovação.